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Governo do Acre devolveu a 364 em péssimas condições, diz superintendente do DNIT

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DNIT_03Depois que reassumiu a responsabilidade sobre a pavimentação e conservação da BR 364 no Acre,há seis meses,  o Departamento de Infra Estrutura e Transporte (DNIT) já teve que desembolsar R$ 75,9 milhões em um contrato emergencial assinado com quatro empresas.


As obras de conservação da principal rodovia federal que corta o Acre de uma ponta a outra não foram suficientes para evitar que a estrada apresentasse trechos críticos para o tráfego.

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O superintendente do DNIT para Rondônia e Acre, Sérgio Augusto Mamanny, disse nesta terça feira (5) em Porto velho, que a estrada estava em péssimas condições quando o governo devolveu a responsabilidade ao órgão. Segundo ele, nem as obras emergenciais em execução serão suficientes para resolver o problema crítico nos trechos.


“O governo do Acre nos entregou a rodovia em péssimas condições. Eles tinham a responsabilidade sobre a 364  desde 2002. A gente decretou um contrato emergencial, mas não deu para as empresas executarem como estava previsto o contrato. Agora veio a tona os pontos críticos e teremos que fazer um trabalho de pedra jogava para amenizar a situação”, disse ele.


Por outro lado, Mamanny ratificou as palavras do governador do Acre, Sebastião Viana (PT), que na semana passada, durante uma entrevista, acusou os comerciantes do Vale do Juruá, de atuarem como os principais responsáveis pela destruição da rodovia.


Segundo ele, carretas que levam mercadoria para comerciantes em Cruzeiro do Sul, trafegam com cargas de até 70 toneladas, quando o peso máximo permitido em portaria expedida pelo órgão é de 18 toneladas.


“Nós demos uma abertura para que casos emergenciais pudessem passar com o peso acima do permitido, mas se utilizaram dessa abertura e estão passando com todas as cargas como se fossem emergencial e isso contribuiu sobremaneira para a danificação da rodovia. Embora a gente tenha um posto de pesagem (Bujari), não conseguimos evitar esse tráfego”, disse ele.


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