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Povo rico é povo sem miséria – petistas protestam pedindo aumento de passagem de ônibus em Rio Branco

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Bom dia! Boa tarde! Boa noite!

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Nunca na história deste país um partido político mudou tanto de posicionamento quanto o PT. A legenda que chegou ao poder lutando até contra reajuste do preço de partida de porrinha, desta vez surpreendeu os mais incrédulos, ocupando os corredores da Câmara de Vereadores de Rio Brando para defender o reajuste da passagem de ônibus na capital. Parece que a militância petista esqueceu os tempos dos embates pelos direitos dos trabalhadores. Meus três leitores estão supressos também? Eu não estou, posso explicar. O PT bate no peito e afirma que mudou a história política do Brasil e do mundo. A distribuição de renda do Bolsa Família é tão fantástica que não será R$ 0,10 que fará falta para quem ganha a vultosa bolsa que vai de R$ 32 a R$ 306.


Com esta renda exorbitante dos beneficiários dos programas sociais, os petistas acreditam que resolveram o problema da pobreza. Com os pobres satisfeitos, porque não pensar com mais carinhos nos sofridos empresários que contribuem religiosamente com as campanhas eleitorais do partido? Ora, o que significa R$ 3 para quem ganha R$ 32? Quem recebe este benefício pode pagar quase 11 passagens de ônibus. É só saber se planejar para os dias que vai andar a pé. Daí, vocês me perguntam pela isenção de R$ 5 milhões de ISS que a prefeitura concedeu com a justificativa de não conceder reajuste. Meus amigos entendam que os empresários compraram “novos” ônibus. Portanto, o PT agora protesta para defender os interesses destes pobres empresários que escolheram o Rio Branco para ganhar seu dinheiro.


Muitos qualificam como alienados, estes militantes que seguem cegamente as ordens dos cardeais. Líderes que saem de cena nestes momentos, mas orientam os mais novos para tomarem a linha de frente para defender o indefensável. Eu analiso de uma forma diferente. Nossa esquerda depende dos inocentes úteis, ou de pessoas que sobrevivem exclusivamente dos pequenos cargos da máquina pública. Deixo apenas um alerta aos generais do PT: violência gera violência. Não ordenem ou liberem estes jovens para atos de selvageria. Pega mal para líderes que dizem que estudaram, que são formados, gênios da política, da articulação, colocar os mais novos para resolver os problemas na porrada.


Cadê o partido que propagandeia que resolve todas as questões no consenso?


Arrogante_01Prepotentes e arrogantes
Os vereadores que defenderam o reajuste da passagem de ônibus trataram com arrogância e prepotência os colegas que se posicionaram contra. O presidente da Câmara, Artêmio Costa e o líder do prefeito Gabriel Forneck, tentaram humilhar Rabelo Goes (PP), quando o parlamentar pediu mais tempo para estudar o projeto, simplesmente porque o parlamentar pronunciou a palavra “atrupelar”. Forneck tascou: “somos todos formados, nós estudamos”. Rabelo Goes não deixou por menos e ironizou a situação de alguns líderes petistas acusados de corrupção no escândalo da Petrobras: “prefiro não saber falar do que ser formado e ir preso por corrupção”. Vale lembrar que o ex-presidente Lula, o principal líder petista nunca sentou no banco de uma faculdade.


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Guardem bem estes nomes
Uma sugestão aos usuários de transporte público, guardem bem estes nomes: Roger Correia (PSB), Gabriel Forneck (PT) , Roselane Sports (PRP), Antônio Moraes (PSB), Rose Costa (PT), Graça da Baixada (PSDC), Alonso Andrade (PSDB), Manoel Marcos (PRB), Fernando Martins (PCdoB) , Ismael Muniz (PT), Alonso Andrade (PSDB). As eleições municipais se avizinham, eles vão bater na sua porta pedindo seu voto. Quando chegarem frente a frente com a urna, não deixem de lembrar do reajuste da passagem de ônibus que estes bravos vereadores defenderam com tanto empenho e amor. Diga não aos representantes que desprezam o trabalhador e defendem os interesses do patrão.


Jorge Viana fala do processo de impeachment de Dilma
O senador Jorge Viana (PT) acredita na credibilidade e imparcialidade do blog do Ray. A assessoria do petista encaminhou a transcrição de uma entrevista que JV concedeu a emissora de rádio francesa. De Paris, ele solicita um espaço para divulgação de seu ponto de vista sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). Como este espaço é democrático, deixo meus três leitores avaliarem as considerações do líder maior da Frente Popular do Acre (FPA).


JV acredita que Cunha é movido pelo desejo de vingança


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A sombra do impeachment que pairava sobre o governo Dilma Rousseff desde o início deste ano, começou a se materializar nesta quarta-feira, 02, quando presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha, aceitou um dos vários pedidos protocolados na casa nos últimos meses. O pedido em questão é do grupo do jurista Hélio Bikudo, ele próprio um dos fundadores do PT, acusa a presidente do crime de responsabilidade fiscal por causa das chamadas “pedaladas fiscais”. A aceitação do pedido por parte do deputado Eduardo Cunha, foi visto pelo Governo como uma retaliação ao PT que no mesmo dia se posicionou pela cassação do presidente da Câmara que também está às voltas com acusações de corrupção.


Em Paris, o pedido repercutiu entre os vários políticos presentes na COP21, o evento do clima. Conversamos nessa manhã com o Vice-presidente do Senado, Jorge Viana, na embaixada do Brasil, em Paris. O senador petista não tem dúvida de que a postura do presidente da Câmara é motivada por vingança.

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JV – “O estranho nesse momento é ele está se dando a partir de um ato do presidente da Câmara Eduardo Cunha que é hoje, talvez, um dos políticos brasileiros mais desacreditado no país, é o terceiro na sucessão, vive um processo muito difícil por conta do posicionamento da justiça da Suíça, do Ministério Público Federal e Justiça brasileira, foi flagrada em uma quebra de decoro parlamentar e usou a situação para fazer um jogo tanto em relação a oposição quanto do Governo para tentar sobreviver politicamente. Tentou chantagear setores da oposição para poder trocar um apoio por apresentar o pedido de impeachment e depois, segundo se noticia no Brasil, tentou, insistentemente, chantagear a base de apoio parlamentar do Governo em troca da não apresentação do pedido de impeachment. Uma coisa muito ruim. Eu acho que o Brasil é maior que essa crise e irá superá-la. Eu só espero que a democracia brasileira não seja vitimada e que a Constituição seja respeitada. Mas é como se estivesse acionando um dispositivo da Constituição de maneira absolutamente ilegítima tendo em vista que a condição tem sido feita pelo Eduardo Cunha”.


Quanto ao mérito do pedido em si elaborado pelo Bikudo em outros nomes em relação as pedaladas fiscais, qual a sua avaliação?


JV – “A minha avaliação e a de ministros e setores mais independentes da própria oposição não acham que há sustância para o pedido de impeachment. O que nós temos é o Governo vivendo um momento difícil, de baixa popularidade, o país tendo que enfrentar uma situação econômica que não vivia já há algum tempo e é mais isso do que os próprios fundamentos colocados no próprio pedido”.


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