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Após bloqueio da 364, instituições se reúnem no Juruá para debater reivindicações de indígenas

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Diversas instituições se reuniram durante esta quinta-feira, dia 29 de outubro, na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai), no Vale do Juruá, para definir as ações que serão realizadas na Comunidade Indígena Katukina. A reunião ocorre após a reivindicação realizada pelos índios na última segunda-feira (26), em que a BR-364 foi interditada.


Os Katukinas cobravam promessas não cumpridas. Eles reivindicam do governo do estado instalação de energia elétrica, água tratada e outras melhorias. Os índios bloquearam a rodovia no início da terra indígena, a cerca de 70 quilômetros de Cruzeiro do Sul.

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Na reunião de hoje estiveram reunidos Ministério Público Federal, Eletrobrás, Depasa, Sehab, Funai, Deracre e lideranças indígenas. A Eletrobrás se comprometeu em sanar os problemas em relação à energia elétrica na localidade.


“Os Katukinas reivindicam uma ação contra a Eletrobrás, só que nós fomos fazendo aos pouos, mas agora aceleramos e vamos regularizar todos os programas deles. Cada índio tem sua casa e vai ser criada sua unidade consumidora”, disse o gerente local da Eletrobrás José Melo.


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O representante da terra indígena, Fernando Katukina, explicou que os problemas já se apresentam há mais de três anos, e com a construção do projeto habitacional nas aldeias a situação não foi solucionada.


“Depois da manifestação nós encontramos saída para resolver as pendências, principalmente da energia que estava cortada, e negociar a conta. A questão da Sehab também foi da mesma forma. Outro que também encontramos solução foi a questão da água, que desde que as casas foram feitas nós estávamos sem água”, contou.


O procurador do Ministério Público Federal (MPF), Tiago Pinheiro, também em entrevista ao Juruá Online, considerou que era necessário um planejamento mais elaborado com as lideranças indígenas.


“A reunião foi muito proveitosa. Essas obras já foram entregues há alguns anos, e a partir do momento que a gente tá tentando esse diálogo para resolver as questões básicas de saneamento, de água, fornecimento de energia, o Ministério Público vem notando que esse diálogo não existia de forma tão intensa há alguns anos. E é o que estamos tentando recuperar. E com o compromisso assumido aqui pelo governo do estado e pelas autoridades, vamos conseguir superar esse tipo de problema”, falou.


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