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Prefeito de Acrelândia, Jonas Dales pode ser afastado pela segunda vez do cargo

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DDO prefeito do município de Acrelândia , Jonas Dales– distante cerca de 100 km da capital – pode ter o pedido de afastamento do cargo protocolado junto à Justiça Estadual a qualquer momento. Ele tem se negado a responder pedido de prestação de contas da Secretaria Municipal de Agricultura para o poder legislativo municipal e, por último, vem negando resposta ao Ministério Público Estadual (MPE).

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Segundo o vereador Ariston Jardim (PSDB), a Secretaria de Agricultura Municipal é a única que gera receitas para o executivo, através das taxas cobradas nos serviços de destoca e aradagem de terras e outros benefícios feitos em parceria com os produtores rurais.


“Há dois anos, que o executivo não presta contas desses recursos para o legislativo” , acrescentou Ariston.


O democrata é autor do requerimento com pedido de informações sobre os recursos que foram comprovadamente recebidos dos produtores rurais, mas desde de novembro de 2014 o prefeito Jonas Dales vem negando as informações.


“Fiz o pedido através de ofício ele não respondeu, depois apresentei requerimento junto à Mesa Diretora. Ele pediu dilação de prazo e mesmo assim nunca prestou os devidos esclarecimentos”, comentou Ariston.


Diante da falta de transparência o caso foi parar no Ministério Público Estadual que no início da semana, manifestou interesse em pedir o afastamento do prefeito por improbidade administrativa.


“Só em desrespeitar a Câmara Municipal ele já cometeu ato de improbidade, mas esse cidadão não respeita ninguém, não teme sequer a Justiça!”, exclamou o vereador.


Um velho conhecido da Justiça – E olha que Jonas Dales já foi afastado do cargo uma vez, em janeiro deste ano, por não oferecer condições de trabalho aos conselheiros tutelares. Colecionador de processos, Jonas Dales também responde uma série de ações, entre elas, a acusação de pagar indevidamente um vereador, João Garcia Rodrigues (DEM) e, ainda, indícios na manipulação de documentos e a montagem de licitações com “cartas marcadas”.


No novo caso que pode levar o prefeito que pertence ao grupo do governador Sebastião Viana, para longe da prefeitura, Jonas pode ser reincidente, por estar sendo prejudicial à instrução processual. Essa foi uma das principais argumentações do MPE em janeiro deste ano para proibir o chefe do executivo até de entrar na sede da prefeitura.


O OUTRO LADO:
O prefeito Jonas Dales não atendeu as chamadas originadas para o seu telefone celular. Ele também não foi encontrado na prefeitura na manhã de hoje (29). Quem responde pela pasta de agricultura atualmente é o gerente Leandro Braz. Ele não foi encontrado para falar sobre o assunto.


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