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Filho de pastor se defende, cita Salmos e agradece por livramento

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11701150_10204664487995026_5124217236422643169_nO radialista Wesley Barros, filho do pastor Arnaldo Barros, quebrou o silêncio ao fazer um verdadeiro desabafo em sua página no Facebook, sobre seu envolvimento numa confusão em uma boate na noite do último sábado, na avenida Ceará, que culminou em agressões e linchamento, ocasionado por uma suposta tentativa de homicídio e agressão ao modelo Neto Miranda, 20 ano. Wesley e outro rapaz identificado como Bernardo Rabelo, ocupante de um cargo comissionado no governo do Acre, são apontados pela vítima como os autores da agressão e tentativa de homicídio.


O radialista e proprietário de um empresa de publicidade começa a postagem dizendo que recebeu um livramento de Deus e que é uma pessoa de paz. Ele diz que por pouco não foi morto por quase “20 jovens armados com pau, martelo e barra de ferro.”

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“Estou triste por tudo que aconteceu, obrigado Senhor pelo livramento neste último sábado. Quem me conhece, sabe que eu nunca me envolvi em brigas. Que sou da paz. Mas, infelizmente, como todos estão sabendo, e, ainda, comentando, julgando e opinando, onde aproximadamente, 20 jovens quase me mataram, armados com pedaços de pau, martelo e barra de ferro. Porém, entrego nas mãos de Deus e espero confiar na justiça dos homens também, pois o que aconteceu foi uma verdadeira tentativa de linchamento e assassinato contra minha vida. Todos os vídeos serão entregues na Comissão de Direitos Humanos do Ministério Público, da OAB, da Defensoria Pública e demais Instituições comprometidas com uma sociedade justa e pacífica.”


Depois narra sua versão dos fatos: “No último sábado, em frente ao João Paulo Hotel localizado na Av. Ceará, quando conversava com uma amiga logo em seguida houve uma pequena confusão e fui atacado por quase 20 rapazes, Até agora não entendi o que aconteceu direito e porque disso tudo. Apanhei muito, tentei fugir com o carro de um amigo e jogaram um entulho, acho que uma máquina de lavar roupa de ferro, algo assim, na frente do carro, que me fez perder o controle e bater. Então, quase fui morto por estes mesmos rapazes e acabei preso.”


Wesley Barros diz que ficou “preso” durante dois dias, “jogado na cela”, sem assistência médica, “coberto de sangue.” Diz que refletiu e que vai retomar sua vida como sempre fez: com honestidade e trabalho.]


“Passei 2 dias preso, mesmo machucado, muito machucado. Não me levaram, sequer, para fazer exame de corpo delito e nem recebi assistência médica. Fui jogado na cela, coberto de sangue, do mesmo jeito que entrei, eu saí. Distante da rede social, não imaginava a proporção que o caso tomou, principalmente, por conta de uma matéria sensacionalista e de um vídeo, no qual, mostra como quase fui linchado. Estes dois dias na prisão me levaram a pensar muita coisa. Principalmente, que é hora de retomar meu caminho do jeito que sempre tracei. Com honestidade e trabalhando muito. Pois, trabalho desde meus 13 anos, primeiro acompanhando meu pai em gravações de programas tvs religiosos e, agora, seguindo minha própria carreira de publicitário, câmera e produtor audiovisual.”


Ele prosseguiu informando que sua postagem não tem por objetivo a auto-justificação, mas esclarecimentos para afastar “boatos e mentiras” que “mancharam sua imagem”.


Barros diz que não viu nenhum atropelamento e que não estava no veículo que atropelou o modelo Neto Miranda e que quem atropelou “não teve a intenção de fazer isso.”


Leia na íntegra, o texto de Wesley Barros:


Estou triste por tudo que aconteceu, obrigado Senhor pelo livramento neste último sábado. Quem me conhece, sabe que eu nunca me envolvi em brigas. Que sou da paz.


Mas, infelizmente, como todos estão sabendo, e, ainda, comentando, julgando e opinando, onde aproximadamente, 20 jovens quase me mataram, armados com pedaços de pau, martelo e barra de ferro.

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Porém, entrego nas mãos de Deus e espero confiar na justiça dos homens também, pois o que aconteceu foi uma verdadeira tentativa de linchamento e assassinato contra minha vida. Todos os vídeos serão entregues na Comissão de Direitos Humanos do Ministério Público, da OAB, da Defensoria Pública e demais Instituições comprometidas com uma sociedade justa e pacífica.


No último sábado, em frente ao João Paulo Hotel localizado na Av. Ceará, quando conversava com uma amiga logo em seguida houve uma pequena confusão e fui atacado por quase 20 rapazes, Até agora não entendi o que aconteceu direito e porque disso tudo.


Apanhei muito, tentei fugir com o carro de um amigo e jogaram um entulho, acho que uma máquina de lavar roupa de ferro, algo assim, na frente do carro, que me fez perder o controle e bater. Então, quase fui morto por estes mesmos rapazes e acabei preso.


Passei 2 dias preso, mesmo machucado, muito machucado. Não me levaram, sequer, para fazer exame de corpo delito e nem recebi assistência médica. Fui jogado na cela, coberto de sangue, do mesmo jeito que entrei, eu saí.
Distante da rede social, não imaginava a proporção que o caso tomou, principalmente, por conta de uma matéria sensacionalista e de um vídeo, no qual, mostra como quase fui linchado. Estes dois dias na prisão me levaram a pensar muita coisa. Principalmente, que é hora de retomar meu caminho do jeito que sempre tracei. Com honestidade e trabalhando muito. Pois, trabalho desde meus 13 anos, primeiro acompanhando meu pai em gravações de programas tvs religiosos e, agora, seguindo minha própria carreira de publicitário, câmera e produtor audiovisual.


Escrevo, não para justificar qualquer coisa. Mas, para esclarecer os boatos e mentiras que mancham minha imagem. Tentaram me transformar em um assassino, em um mal elemento, é bem diferente. Como já disse, nunca me envolvi em confusões deste tipo. Não tenho o perfil de valentão. Podem pesquisar, buscar informações, não encontrarão nada deste tipo.


Preciso esclarecer que não vi nenhum atropelamento, assim como não estava no carro que atropelou o rapaz. e quem atropelou acredito que também não teve a intenção de fazer isso. só tentamos sair do local onde estava esse elementos furiosos.


Não quero me fazer de vítima. Considero uma fatalidade o que aconteceu com o rapaz que foi atropelado. Compreendo a comoção das pessoas. Mas, tenho certeza que a verdade do que aconteceu será revelada no tempo certo. Conto com o apoio de todos para que a verdade venha à tona.


Espero, também, que as autoridades e Instituições competentes ajudem a esclarecer todos os fatos e entendam o caso como tentativa de linchamento.


Aos que me julgaram com tanta facilidade e rapidez, se estiverem abertos, peço que busquem também a outra versão. Não sou um assassino. Não sou violento. Busquem informações sobre mim, pois só a verdade liberta.
Aos meus amigos, que me conhecem e sabem que sou um jovem pacífico e trabalhador, agradeço todo o apoio, solidariedade e carinho que recebi.


Por fim, também fiquei muito impressionado com as matérias vinculadas na mídia. Ninguém me buscou, estava preso, para ouvir uma segunda versão. Com manchete tendenciosa, buscando politizar a situação e atacar o Governo, para isso, nos usou. De forma invasiva, fomos sim, usados. Tanto eu, quanto os envolvidos no caso, politicagem feia e rasteira.


Mesmo com um vídeo no qual sou covardemente agredido, ninguém, ao menos questionou a violência dos que me atacaram.


Também denigrindo minha imagem e colocando a opinião pública contra a gente. Sensacionalismo assim, que gera ódio, acaba explodindo em ações como a dos jovens que tentaram me linchar.


Mas o que mais doeu, foi o ataque a meu pai que é pastor que há 20anos ajuda homens e mulheres dependentes químicos a serem livres das drogas. Sou responsável pelos meus atos e assumo as consequências. Aproveito o momento para pedir desculpas ao meu pai, por todo este constrangimento, assim como a toda comunidade que o acompanha.


Em tempos como estes, em que o ódio impera, peço sabedoria e paz no coração. Espero que as pessoas e familiares de todos envolvidos sejam capazes de fazerem uma reflexão e se perdoarem. Pensei muito nos dias que passei preso. Nunca em minha vida tinha entrado numa cela.


Para finalizar, peço ajuda as Entidades e Instituições ligadas aos Direitos Humanos no Acre: OAB, Ministério Público, Igrejas, SEDEPH, entre outras, para que possam me ajudar neste caso, do ponto de vista legal. Pois, acredito na justiça da legalidade, nunca na justiça com as próprias mãos.


“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo.’ Salmos23.4
‪#‎ForçaWesleyBarros


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