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Ex-deputados amargam a solidão da perda dos mandatos

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O ex-presidente Lula (PT) costumava dizer que depois que um político perde o poder nem um vento bate mais nas suas costas. No Acre não é diferente. Alguns políticos que já tiveram grande prestígio social atualmente vivem na periferia do poder sonhando com a volta ao palco principal da política. Encontrei com os ex-deputados estaduais Eny Lima (DEM) e Zé Carlos (Solidariedade), na ALEAC. Ambos com planos de novas aventuras eleitorais, mas visivelmente decepcionados com os seus pares partidários. Eny não sabe se será candidato a prefeito de Rio Branco ou a vereador e, Zé Carlos, quer ser candidato em Senador Guiomard. Não é fácil para quem já foi rei perder a majestade. A roda da política costuma iludir os seus viajantes com o poder que muitas vezes lhes é retirado abruptamente.


Assista ao debate em vídeo dos ex-deputados Eny Lima (DEM) e Zé Carlos (Solidariedade).

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Pintados para a guerra
Os deputados federais e senadores acreanos da oposição andam em pé de guerra. O deputado Major Rocha (PSDB) está bravo. Ele acha que os senadores Gladson Cameli (PP) e Sérgio Petecão (PSD) mais o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) estão isolando o seu partido das articulações eleitorais de 2016. As informações é de alguém muito próximo ao tucano.


O pomo da discórdia
A história ainda é a mesma. Partidos como PP, PMDB e PSD que são oposição no Acre, mas que integram a base governista a nível nacional. Na realidade, o que existe é uma espécie de corrida para saber quem é mais oposição no Acre.


Manda quem pode
O fato é que os parlamentares federais do PP, PMDB e PSD são parte de uma estrutura partidária nacional. Obedecem o comando dos seus partidos em Brasília. Mas são livres a nível regional para escolherem o caminho das legendas.


Fato relevante
Nessa corrida para ser o mais oposicionista é bom lembrar que o único partido  de oposição que nunca esteve aliado com o PT do Acre foi o PMDB. O PSDB fez parte do governo de Jorge Viana (PT) através de um vice governador e algumas secretarias estaduais.


Briga suicida
Na realidade essa confusão na oposição é suicídio político. O PT que praticamente isolou todos os partidos aliados da FPA e governa sozinho o Acre e Rio Branco morre de rir. O espatifado da FPA é muito maior do que se pensa internamente, mas como existem os cargos comissionados todos se mantém em silêncio.


Os bombeiros da base estadual
Os deputados estaduais Gehlen Diniz (PP), Eliane Sinhasique (PMDB) e Luiz Gonzaga (PSDB) querem acabar com essa briga. Eles vão convocar os senadores e deputados federais da oposição para uma reunião em Rio Branco. No sentido de aplainar esses espírito bélico antes do período eleitoral.


Cada um que cuide do seu quintal
A minha opinião é que essa história de união das oposições só interessa ao PT. O Brasil não é um país bipartidarista. Cada partido tem o direito de se organizar internamente e decidir os seus rumos. Se na hora da eleição der para juntar muito bem. Se não der cada um que siga o seu caminho.


Dinheiro em qualquer tempo
A tese para a união das oposições é que o PT no segundo turno tem mais recursos e pode seduzir os eleitores. Mas se a eleição for num turno só a sedução irá acontecer já no primeiro turno. Quem quiser ganhar a eleição esqueça essas bobagens. Faça boas propostas à população e trabalhe com as armas que tem.


Petecão no PR
O ex-deputado federal Ilderlei Cordeiro vai se filiar ao PMDB no próximo dia 28 de setembro durante a visita do ministro da pesca a Cruzeiro do Sul. O PR deverá ir para a mão do senador Petecão que vai trocar de partido. O PSD continuará com a sua esposa Marfisa Galvão, suplente de deputada federal.


As razões da troca
O PR é um dos seis maiores partidos do Brasil. Muito bem organizado internamente. Petecão, como ocupa cargo majoritário pode trocar de legenda. Terá duas estruturas partidárias à sua disposição para concorrer a reeleição em 2018.


Segundo turno já no primeiro
Com a redução da campanha eleitoral de 90 para 45 dias teremos já um segundo turno no primeiro. Os candidatos que são mais conhecidos da população levarão vantagem nesse formato de campanha. Então está já na hora de se hastear bandeiras.


O agravamento da situação do país
Uma vergonha! O atual governo de Dilma Rousseff (PT) não consegue ter o mínimo de coerência e comando. Assisti a uma entrevista com o senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do Governo no Senado, desautorizando o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O senador petista começa a dizer que foi um equivoco a proposta do ministro de aumento de impostos. Ao final da entrevista, propositadamente, sai esbravejando: “Isso é brincadeira”.  A intenção é clara de mostrar o seu descontentamento com o ministro para a imprensa. Os brasileiros assistem impassíveis um desgoverno. Ninguém se entende mais. A credibilidade dessas pessoas que comandam o Brasil caiu por terra. Um dia dizem uma coisa e no outro desdizem. Enquanto isso o dólar encosta em R$ 4 reais e as agencias de economia aconselham os investidores a não investirem no Brasil. A verdade é que o PT não está preocupado em resolver a grave crise política e econômica que atravessamos. Os petistas só querem se manter no poder. Mesmo que isso custe a destruição da economia nacional e o sofrimento de milhões de brasileiros.


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