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Alunos vencedores do projeto ‘Promotor por um dia’ vão ao MP

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Na manhã desta terça-feira, 08, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) recebeu os alunos da Escola Pedro Martinello, em Rio Branco, que venceram o concurso de redação do projeto ‘Promotor por um Dia’. O projeto tem como finalidade contribuir para que os estudantes tenham conhecimento sobre a instituição, suas atribuições, além de conscientizar sobre direitos e deveres enquanto cidadãos.


Na última edição do projeto, participaram 27 estudantes do 9º ano, adolescentes com idade entre 13 e 15 anos. No ano passado, eles estiveram no MPAC, onde participaram de palestra e visitaram unidades ministeriais, inclusive o gabinete do procurador-geral de Justiça do Acre, Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto.

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Também por meio da iniciativa, conheceram uma unidade socioeducativa e viram de perto a situação de menores em conflito com a lei. “Muitos encontraram amigos ali e decidiram que não queriam estar no lugar deles”, relembrou a professora Rossileny Santos.


Se eu fosse um promotor
Depois das atividades, os alunos foram desafiados a escreverem uma redação com o tema ‘Se eu fosse um promotor’. A estudante Natália da Silva, de 15 anos, foi a autora do melhor texto.


Com o título ‘A luz está se apagando’, a redação escrita por ela fala sobre a função do Ministério Público, suas áreas de atuação, dando ênfase para a educação.


A adolescente lembra os problemas do setor e cita ações que poderiam ser a solução para muitos deles. “Se fosse promotora de Justiça, iria mobilizar as autoridades e lembrá-las de que se hoje estão em suas posições é porque já estiveram na sala de aula (…)”, diz um fragmento do texto redigido por ela.


Vestida com uma beca, com medalha e um tablet que ganhou, Natália comenta que o prêmio é um incentivo. “Estudar, se dedicar ao ensino é algo muito importante. Esse prêmio é um incentivo a ler mais e se dedicar mais aos estudos”, comentou a estudante, que também terá a oportunidade de passar o dia com um promotor de Justiça e acompanhar um júri, para ter noção de como funciona o sistema de Justiça.


Cidadania
Em sua fala, o procurador-geral Oswaldo D’Albuquerque falou da importância do projeto para formar cidadãos mais conscientes. “Nossa intenção é trabalhar para garantir cidadania para nossas crianças, nossos jovens, para que, desde cedo, ainda no ambiente escolar, eles descubram o que é bom, de que forma podem contribuir para fazer o bem. Todos que participam já são agraciados com cidadania”.


Ele também agradeceu aos parceiros do projeto, como a empresa OI e a Associação do Ministério Público do Acre (Ampac) e destacou que a iniciativa vem sendo replicada por outros MP’s, e que a intenção é expandir o projeto para os municípios.


“Esse é um projeto pioneiro do Ministério Público do Acre, que tem sido replicado em outros MP’s do Brasil. Este ano, estamos inovando ao levar o projeto para os municípios, implementando em Cruzeiro do Sul e Sena Madureira, além de mais uma edição que estaremos fazendo em Rio Branco”, enfatizou.


O projeto
Os alunos que participam têm a oportunidade de conhecer as dependências da instituição, participam de uma palestra ministrada por um promotor de Justiça convidado, que aborda as questões sociais e explica sobre as atribuições do MPAC, entre outras atividades.


“Nada melhor do que nos aproximar da sociedade através da escola”, afirmou o procurador-geral adjunto para Assuntos Administrativos, Carlos Maia.


Após a visitação e informações, os participantes são desafiados a escrever uma redação com o tema ‘Se eu fosse um promotor’. Os textos são avaliados pelo corpo administrativo da unidade escolar e os três melhores autores recebem a premiação.


Nesta edição, os alunos Axel Rodrigues e Rebeca do Valle, ficaram em 2º e 3º lugar, respectivamente, e receberam medalha e mochila, além de exemplares da revista MPAC. Porém, apenas Rebeca participou da entrega da premiação.
Carla Cristini Moura, coordenadora de ensino, conta que os alunos vencedores têm em comum o hábito de ler. “São leitores. Eles ‘comem’ os livros da biblioteca da escola. Esse prêmio é um reconhecimento de que, na escola, nós temos excelentes professores, leitores e escritores, que fazem a diferença na sociedade”, disse.


O presidente da Ampac, promotor de Justiça Francisco Maia Guedes, destacou que a iniciativa ajuda os alunos a descobrirem a sua vocação profissional. “É uma grande alegria participar de momentos como este. Esse é um projeto que contribui para que os alunos descubram qual a sua vocação, que pode ser pelo Ministério Público, mas também por outras carreiras da área jurídica”, comentou.

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Luciana Meireles, que é gerente institucional da empresa OI, parceira do projeto, também ressaltou a importância do projeto. “Quero parabenizar o Ministério Público do Acre por este projeto, que colabora com o aprendizado do aluno”, afirmou.


A procuradora de Justiça Giselle Mubarac também participou da entrega da premiação.


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