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Candidaturas à prefeitura de Rio Branco podem renovar a política

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Quando vejo os nomes que estão sendo especulados para disputar a prefeitura da Capital fico animado. Começo acreditar que o Acre poderá passar por um profundo processo de renovação da sua política. Se confirmadas as pré-candidaturas da deputada Eliane Sinhasique (PMDB), da acadêmica Socorro Nery (PSDB) e do atual prefeito Marcus Alexandre (PT) acredito que teremos um debate de alto nível. Todos os três têm o que oferecer aos moradores da Capital. Além disso, esses possíveis candidatos têm trajetórias pessoais e profissionais de êxito. Todos com conteúdo interior para protagonizarem uma eleição diferente das que temos visto no Acre. Ou seja, sem pancadaria e trocas de acusações vazias. O povo quer saber quem tem mais capacidade de mudar a sua realidade cotidiana e não quem tem mais poder de agressividade. Se tivermos uma melhoria no nível do debate eleitoral em Rio Branco, em 2016, tenho certeza que isso fará surgir nomes mais qualificados para a disputa ao Governo em 2018. O resultado eleitoral será o que menos importa. E quem vai ganhar são os acreanos.


Festa no ninho da FPA
Têm dois nomes para as disputas majoritárias que quando anunciados criam um clima festivo dentro da FPA. O do ex-deputado Márcio Bittar (PSDB) e do ex-prefeito de Acrelândia Bocalom (DEM). Foram tantas as derrotas que fica difícil acreditar em vitória.

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A hora e o lugar
Se Bocalom tivesse, em 2014, saído para deputado federal, provavelmente, teria sido eleito. Bocalom conhece a realidade do Acre e poderia estar sendo muito útil no processo político e social do Estado. Por isso, não consigo entender a sua insistência em querer ser governador ou prefeito de Rio Branco.


O caminho se faz andando
E tem mais um detalhe. Se Bocalom tivesse optado por uma cadeira no Congresso Nacional, dependendo do seu desempenho, poderia voltar às candidaturas majoritárias renovado. Essa insistência não ajuda Bocalom.


A reboque
O problema de Bittar é que está sempre a reboque de alguém. Agora, depende do senador e presidenciável derrotado Aécio Neves (PSDB). Se o mineiro crescer vai querer ser candidato de novo a governador. Baterá de frente com o senador Gladson Cameli (PP).


O tempo cobra
Por outro lado, se Gladson realmente deseja ser governador do Acre precisa se preparar. Uma campanha desse nível não dá para ser feita só com simpatia e recursos financeiros. Os debates são puxados num Estado que depende quase 100% do poder público.


Muita água ainda para passar debaixo da ponte
Mas acredito que os candidatos ao Governo sairão do resultado das urnas em 2016. As lideranças políticas que saírem bem do pleito estarão qualificadas para irem à luta em 2018. Quem sair derrotado não adianta sonhar com passos mais largos.


Ainda no jogo
Tem ainda dois nomes da oposição que têm sido esquecidos quando se fala na disputa do Governo em 2018. O deputado federal Major Rocha (PSDB) e o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB). Arqui-inimigos dos cardeais da FPA.


De volta à vida
Renovado com o sucesso das pequenas intervenções cirúrgicas cardíacas, o deputado federal Flaviano Melo (PMDB), já está em Brasília. No próximo final de semana chega a Rio Branco para participar das convenções do PMDB.


Renovação
O PMDB realizou convenções e filiou centenas de pessoas nessa final de semana em Plácido de Castro, Senador Guiomard, Manoel Urbano e Porto Acre. Não há dúvidas que o partido vive um novo momento no Acre.


Ataques inócuos
Quando a bancada petista cobra na ALEAC da deputada Eliane Sinhasique o fato do PMDB estar coligado ao PT no plano nacional comete um erro. Sinhasique já declarou que faz parte dos 49% do partido que é dissidente do atual Governo Dilma (PT).


Prestigiando os pequenos partidos
O prefeito Marcus Alexandre tem dito que só quer falar de eleições em 2016. Mas tem estado presente em quase todas as reuniões dos partidos considerados “nanicos” da FPA. Sabe que precisará de uma boa base para disputar a reeleição.


Precisa ser conhecida
Socorro Nery tem um problema a ser superado caso deseje ser candidata em Rio Branco. Não é conhecida pelas grandes massas. Há um ano da campanha eleitoral isso não será uma tarefa fácil.


Não entendi
O TRE inaugurou um belo prédio praticamente no centro de Rio Branco, na Avenida Antônio da Rocha Viana. Mas um amigo foi lá tirar o seu título de eleitor e disseram que teria que ir no outro prédio, bem mais distante, nas proximidades da Via Verde. Ali só para atender os partidos.


Deveria ser o inverso
Fica uma sugestão ao TRE. Inverta essa lógica. Atenda aos partidos que têm mais recursos no lugar mais distante do Centro e o povão na Antônio da Rocha Viana. Será melhor para todo mundo. Afinal, trata-se de um lugar construído com recursos públicos.

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Queimadas e o efeito estufa
Parece que este ano não estão levando a sério a determinação do Ministério Público de não se fazer queimadas. A fumaça aumentou muito nesses mais recentes dias em Rio Branco. Junta-se a isso o tempo seco e temos uma tragédia climática que está deixando muito gente doente. Parece que ganhar dinheiro é mais importante que a saúde das pessoas. No ano passado a gente praticamente não sentiu o efeito da fumaça e nem por isso nenhum agricultor ou criador de gado quebrou. Mas existe aquela história de achar que cuidar do meio ambiente é coisa de intelectual. E tem alguns imbecis que ainda dizem “A gente ‘queimamos’ (sic) mermo”. Quando a natureza mandar a fatura haverá desespero e ranger de dentes. E quem mais sofre são as crianças que não têm culpa dessa insanidade. Ou alguém acha que um dia os paulistanos sonhavam que ficariam sem água nos seus luxuosos apartamentos? A fumaça, o clima seco e abafado dão uma sensação de “inferno” em pleno coração da Amazônia. Salvem os acreanos!


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