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Vivo demora um ano para conseguir licença para instalar uma antena

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20150709100934A Gerente institucional de relações da empresa de telefonia móvel Vivo, Alessandra Garnica Lugato, compareceu na manhã desta quinta-feira (9), na Aleac, para prestar esclarecimentos das constantes queixas da falta de qualidade da prestação de serviços de telefonia e internet no Acre. O requerimento para o ato no plenário da Casa, foi apresentado pelo deputado Jenilson Leite (PCdoB). O comunista justifica a iniciativa com as denúncias constantes dos consumidores.


“Convidamos a representante da Vivo para prestar esclarecimentos em diversos pontos, como o bloqueio de dados dos clientes da operadora, direito à informação para garantir ao consumidor o direito de uma escolha qualificada, relatos de mudanças unilaterais do contrato celebrado entre a empresa de telefonia e o consumidor, que ao invés de terem os serviços reduzidos, como estabelecem os contratos firmados, estão suspendendo o serviço”, diz Leite.


Segundo Jenilson Leite, “a conduta praticada pela Vivo, caracteriza burla do artigo 22 do Código do Consumidor, que determina a continuidade de serviços considerados essenciais, ofendendo os princípios básicos do CDC, além de não gerar qualquer segurança ao consumidor, que não tem como controlar o real uso da franquia”. Para o deputado, a empresa não disponibiliza de meios claros e eficientes para prestar informações ao consumidor do Acre.

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O comunista alerta ainda que a empresa, em 2014, não atingiu importantes metas de qualidade. “Destacando-se a Serviço Móvel Pessoal 4, que trata da Taxa de complemento de chamadas, as quais devem ser comtempladas, no mínimo, em 67% dos casos. A Vivo completou em média, de janeiro a março de 2014, somente 56% das tentativas de ligação, tendo em abril do mesmo ano, chegado a completar somente 44% das tentativas de ligação”, enfatiza Jenilson Leite.


A representante da empresa Vivo, Alessandra Lugato, apresentou as justificativas da Vivo, destacando que um dos principais motivos para alguns problemas de qualidade no sinal de telefonia é a burocracia excessiva para conseguir a licença para instalação de uma antena para melhorar os serviços de transmissão de dados e telefonia móvel. De acordo com ela, demora em média um ano para conseguir uma licença para instalação de uma antena no Estado do Acre.


A executiva afirma que existe muita especulação sobre o bloqueio da transmissão de dados dos smartphones de clientes da Vivo. Lugato ressalta que a medida “é uma mudança de modelo de negócio totalmente respaldada por lei. Todos os órgãos entendem que a empresa tem respaldo para fazer as mudanças no modelo de negócio”, não acatando as ações impetradas em vários estados. Ela informa que um código de conduta elaborado para esclarecer os clientes.


Alessandra Lugato anunciou os novos investimentos da Vivo no Estado. A empresa adquiriu a GVT, o que vai proporcionar a maior expansão de fibra ótica. Até o final de 2015, os investimento em rede de transmissão serão ampliados, com a ativação de uma segunda rota, além do investimento de R$ 5 milhões em novas antenas, medida que deverá melhorar sensivelmente a qualidade dos serviços oferecidos pela empresa nas cidades acreanas.


Ela ressalta que os problemas no atendimento ao consumidor não acontecem apenas no Acre, mas em vários estados. Uma medida para tentar minimizar a questão foi celebrar convênios com lotéricas e a rede bancária. A precariedade dos serviços no Alto Acre, teriam sido causadas pelo alagamento dos locais que foram instalados os equipamentos da empresa, mas a executiva informa que os técnicos estão trabalhando para regularizar a situação.


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