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Coordenadores de campanha de Márcio Bittar são acusados de deixar dívida com produtora

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wave_01Mais uma vez, o PSDB é acusado de sair de uma campanha política e deixar dívidas com empresas e pessoas que prestaram serviço no período eleitoral. O publicitário Wagner Lucena, da Wave Produções, empresa responsável pela produção das inserções do candidato derrotado ao governo do Acre, Márcio Bittar (PSDB) em 2014, ameaça cobrar na Justiça o pagamento de uma dívida superior a R$ 100 mil por serviços prestados ao candidato tucano.


Segundo o empresário, a dívida foi contraída pelos coordenadores de campanha que deram um cheque como garantia de pagamento. Wagner Lucena informa que o cheque foi emitido com data de 03 de outubro, mas cinco meses depois do combinado, a dívida ainda não foi quitada com sua produtora, deixando algumas pessoas que vieram de outros estados e profissionais locais sem receber pelo trabalho que prestaram na produção de áudio e vídeo da campanha.


Para comprovar a dívida, Wagner Lucena apresentou o cheque dado como garantia pelos coordenadores de campanha. O documento é da agência Estilo do Banco do Brasil, instalada na Câmara dos Deputados, em Brasília. O cheque não é da Câmara como foi vinculado em redes sociais, mas de uma pessoa física que o empresário pediu que a reportagem não revelasse o nome para evitar ações judiciais por cobrança vexatória, quando se expõe o devedor.

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“Quero deixa claro que não recebi nenhum cheque das mãos do candidato Márcio Bittar, do PSDB. Os responsáveis pelos pagamentos foram os coordenadores de campanha. Este valor não corresponde ao total dos serviços prestados, eles pagaram uma boa parte de tudo que foi produzido. Este cheque é da última parte do pagamento do valor que foi combinado. Outro detalhe, eu quero explicitar que o cheque não é da Câmara dos deputados”, diz Wagner Lucena.


O empresário afirma que depois da repercussão da exposição do débito, ele recebeu ligações de algumas pessoas para negociar. “Acredito que esta dívida vai ser sanada. Recebi ligações de pessoas que se comprometeram em negociar com a produtora, mas caso isso não aconteça, eu vou fazer a cobrança judicial, já que ainda tenho pendências com profissionais locais e trazidos de outros centros. Estou negociando para evitar esta situação”, acrescenta Wagner Lucena.


Procurado pela reportagem, um dos coordenadores da campanha de Márcio Bittar, o empresário Marceli Tomé, informou que toda dívida de campanha do PSDB está devidamente documentada. “Todos os valores que foram negociados estão documentados. Pode ter certeza que os débitos vão ser sanados com os fornecedores. Toda campanha deixa restos a pagar, mas o PSDB não vai deixar de cumprir com suas obrigações”, afirma o ex-coordenador tucano.


O ex-deputado federal Márcio Bittar, que foi derrotado pelo candidato do PT no segundo turno da disputa do ano passado, revela que não tem nenhuma dívida de campanha contraído em seu nome. “Nunca fiz acertos pessoais como candidato. Não tem nenhum cheque meu que tenha sido dado como garantia. Aliás, eu nunca dei cheques que eu não pudesse pagar. Se há dívida, ela vai ser acertada pela coordenação de campanha”, afirma Bittar.


Na campanha de 2012, o PSDB também foi denunciado após a eleição. O marqueteiro Zé Américo, fez uma representação extrajudicial ao partido, cobrando cerca de R$ 350 mil – de serviços prestados no 1º e 2º turno da eleição municipal de Rio Branco. O proprietário da Mult Fraf Indústria Gráfica, Editora e Comércio Ltda, Paulo Sérgio, também cobrou judicialmente uma dívida de R$ 12.135,50 – referente à propaganda de campanha de Tião Bocalom.


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