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Governador do Acre joga denúncia no colo do presidente do PT

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Quero esclarecer aos meus três leitores, que ontem à noite não foi possível atualizar o blog. Eu mergulhei numa crise existencial “fela da puta”, como diz o comendador da novela Império, da “golpista Rede Globo”, como os petistas definem a emissora de TV. Durante este embate de pensamentos, eu pude refletir melhor sobre algumas questões “conjunturais”, como dizem os envolvidos no escândalo da Petrobras, sobre a roubalheira de dinheiro público, as consequências do roubo descarado e a defesa de acusados que incriminam dirigentes partidários e afundam seus partidos na “podridão”, no vale tudo para provar que são inocentes, mesmo recebendo dinheiro do esquema.


Um exemplo é o governador do Acre, Sebastião Viana (PT), que desprezando a imprensa de sua base eleitoral, apresentou sua defesa para um jornalista do sul do país. De posse de recibos de doações legalizadas pela Justiça Eleitoral, o petista sustenta que jamais conversou com o delator Paulo Roberto nem com o doleiro Alberto Youssef. Misteriosamente, um representante da Iesa, empresa envolvida no escândalo da Petrobras, telefonou para o seu comitê eleitoral, em 2010, (isso não foi um contado?) informando que tinha uma doação a fazer. O argumento cai quando Viana revela que pediu ajuda ao diretório nacional do PT.

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Espertamente, Viana joga a responsabilidade por ter recebido a doação, no colo do presidente nacional do PT, Rui Falcão. O govenador informa ao jornalista Josias de Souza: “eu tinha procurado o Rui Falcão [presidente do PT federal] para pedir que me ajudasse. Por isso imaginei que seria dele a iniciativa, nem perguntei. A Iesa nunca teve qualquer relação comercial ou institucional com o Estado do Acre. Ninguém da empresa me telefonou (e a ligação recebida no comitê?). Eu também não liguei para ninguém.” Com base nestas informações, presumisse que o operador da doação da IESA é ligado ao PT.


Presumisse que o partido teria conhecimento do esquema de propinas das empreiteiras. Realmente, quem não deve não teme, né govenador Sebastião Viana? O débito pode não ser seu, mas os responsáveis pela investigação do Petrolão deveriam incluir o PT e seus dirigentes no polo passivo das investigações para saber se a doação ao governador do Acre foi fruto de influência petista junto aos articuladores dos desvios de recursos da estatal, se foi mera obra do acaso ou a empreiteira consultou uma bola de cristal para fazer a generosa doação de R$ 300 mil para uma campanha no Acre.


Depois de refletir sobre o emaranhado de troca de acusações, conclui que não devo mergulhar em crises existenciais. Nem tenho motivos para ficar deprimido, já que nunca sujei as mãos com dinheiro da roubalheira da Petrobras; não participei da suposta trama para intimidar o caseiro de Palloci, Francenildo Santos Costa, com sua quebra de sigilo bancário; não emprestei celular do Senado para viagem de quem quer que seja ao exterior; não tive “companheiros” acusados de formação de cartel e desvio de recursos na Operação G7 da Polícia Federal. Perto de algumas políticos, eu mereço ser canonizado!


O Tiririca do Acre ataca novamente


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Esta imaginação deveria ser fértil para trabalhar pelo bem do povo, não para alienar e desinformar a população.


E agora, companheiros?


corda_01Conselho e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Seguindo esta linha de raciocínio, se o governador Sebastião Viana (PT) ouvisse os discursos do senador Jorge Viana (PT), ele não estaria passando pelo constrangimento de ser investigado na Operação Lava Jato. Pelo menos nos discursos, Jorge Viana revela que é radicalmente contra as doações de empresas para campanhas políticas. Jorge não se cansa de relembrar que começou sua história política vendendo camisetas para financiar suas campanhas. O senador não coloca panos quentes no assunto e destaca que ninguém doa dinheiro sem esperar um retorno.


“Uma empresa não vai fazer nada de graça. Empresa visa lucro. Uma empresa existe para lucrar, para ganhar dinheiro, na hora que ela entra num negócio de eleição é atrás de lucro. Não há café da manhã, almoço ou janta de graça. Por isso que apresentei um projeto proibindo a participação de empresas em campanhas, quem tem que participar é quem pode votar e ser votado, empresa não poder votar nem ser votada. Eu acho que, se nos colocássemos só o financiamento de pessoa física, o caminho poderia ser melhor”. Qual será o retorno que a IESA obteve ao fazer a doação para campanha do irmão de Jorge Viana?


O senador petista também não se esquiva de puxar as orelhas de seus companheiro de PT – que se acostumaram a fazer campanha com muito dinheiro. “Agora, ficam alguns questionando, como vamos fazer campanha sem dinheiro? Vamos fazer campanha com propostas, já tem o horário eleitoral gratuito, o fundo partidário e uma boa parte financiada pelo dinheiro público. Ou seja, hoje já tem financiamento público”. Será que o PT do Acre ainda sabe fazer campanha sem ostentar as milhares de bandeiras, os carrões envelopados, os fretamentos de veículos para militantes e a distribuição de combustível?


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A luta do século
briga_01Até o momento, o deputado federal Major Rocha (PSDB) não respondeu se aceita o desafio do vereador Rabelo Góes (PSDB) – para um encontro no octógono do ninho tucano – para os dois acertarem as contas sobre supostas declarações depreciativas que Rocha teria feito em relação a Góis. As torcidas dos dois lados já estão preparadas, com uma vantagem para a torcida de Rabelo, que deverá receber o reforço de políticos e militantes petistas.


Para encerrar a postagem deste sábado de muita chuva, vou deixar uma pitada de bom humor. Avisando aos assessores dos chefes de poderes executivos que não é nada pessoal contra os seus assessorados. Não precisa ameaçar processo.


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