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Voluntários diminuem sofrimento dos alagados em Rio Branco

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O trabalho dos voluntários nesta alagação tem sido fundamental para o melhor atendimento às famílias vítimas da cheia do Rio Acre nos pontos de remoção nos abrigos mantidos pela Prefeitura e Governo do Estado. São pessoas de todas as idades, classes e grupos sociais –gente como o estudante Gabriel Bezerra, de 15 anos, que veste a fantasia do Chapolin Colorado para divertir a garotada, ou como a professora de Educação Física Renata Chaves, que leva diferentes atividades para os idosos. Gabriel pertence ao grupo Vasos Jovens, da Igreja Batista do Bosque, e Renata atua por conta própria no abrigo após apresentar-se à coordenação geral.

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Eles fazem parte de um grande exército. São mais de quinhentos voluntários só no Parque de Exposições, o maior de todos, onde vivem temporariamente mais de 5.000 pessoas. Os voluntários fazem de tudo, de serviço braçal a apresentação de teatro. Com amor e solidariedade eles minimizam a dor e o sofrimento de quem não pode sequer ter o conforto do lar nestes tempos de alagação. O número de crianças abrigadas no parque passa de 1,5 mil e elas gostam muito das brincadeiras, sessões de literatura, desenho e cinema.


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Artistas como o Velho Justino se apresentam à noite, e outros jovens como Gabriel passam boa parte do dia no parque. Entre os vários grupos, a Juventude Sempre Unida (JSU) se diz independente e leva teatro e brincadeiras às crianças que estão morando provisoriamente no abrigo. Paulo Roberto, Liliane Vargas e Ítalo Silva pintam o rosto e vestem trajes coloridos para animar as crianças.


A organização desse grande abrigo humanitário requer a presença das instituições. O Tribunal de Justiça e o Ministério Público estão presentes com ações da rotina desses órgãos. O MP conta diariamente com doze servidores e média de dois promotores que trabalham principalmente com orientação e fiscalização ao cumprimento dos direitos dos abrigados com expediente das 8h às 22h. “Aqui no abrigo o trabalho resolução de conflitos internos por acordo e informação sobre questões jurídicas em geral”, disse o promotor Marco Aurélio, da Coordenadoria de Defesa dos Direitos Humanos.


Voluntariado deve continuar, pede prefeito


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No estacionamento tendas médias e grandes estão montadas por organizações como a Federação do Comércio, através do SENAC, levam diferentes serviços para os abrigados –inclusive cabeleireiros voluntários. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) também cedeu voluntários, assim como a universidade Fameta, Igrejas e gabinetes de parlamentares como o senador Jorge Viana e o deputado Alan Rick estão presentes com a mão amiga da solidariedade, fazendo a vida no parque um pouco melhor para todos. “As crianças gostam muito de estar aqui, de ouvir as histórias e ler livros”, disse Marília Bonfim, coordenadora do Centro de Multimeios da Secretaria Municipal de Educação.


De tão importante, o trabalho dos voluntários vem sendo destacado pelo prefeito Marcus Alexandre. Ao mesmo tempo, ele pede para que as pessoas sigam dando exemplo de solidariedade porque o rio está vazando mas ainda vai demorar muito para que as famílias possam retomas suas rotinas.


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