Bom dia, boa tarde, boa noite! Em primeiro lugar, eu quero pedir desculpas aos três leitores do blog, entre os quais, o meu amigo dos bons e velhos tempos de pestap , o professor João Damásio, que não deixa de abrir o ac24horas diariamente. Os últimos dias não foram fáceis. Apesar de eu não morar em área atingida pela cheia do rio Acre, sofri com a água.
Ela não veio do rio, mas causou uma série de problemas, mas vamos deixar minha vida pessoal de lado e vamos ao que interessa. Elaborei um diário dos nossos políticos que se viraram nos 30, para aparecer no período da cheia. Alguns ajudaram de verdade, mas a maioria foi aos locais alagados para fazer o marketing da água nas redes sócias.
Entre os que tiraram o paletó e caíram nas águas sujas para ajudar a socorrer os desabrigados, está o vice-presidente da Aleac, o deputado Eber Machado (PSDC), que deixou o conforto do ar-condicionado de seu gabinete no Poder Legislativo e passou os últimos dias nos bairros atingidos pela maior alagação de todos os tempos. Ele saiu do discurso para prática.
Atendendo ao pedido de Machado, sua família cedeu barcos e caminhões para retirada dos móveis das famílias atingidas. Visitando as áreas alagadas, o blog flagrou Eber Machado colocando a mão na massa e os pés na água, carregando o pouco que algumas pessoas conseguiram salvar. O homem foi carregador, barqueiro e motorista dos desabrigados.
Sem esquecer o prefeito Marcus Viana (PT), o Noé dos rio-branquenses. De posse de seu inseparável colete laranja marca texto, ele não saiu da água, (seria bom o prefeito consultar um dermatologista). Outro político que marcou presença foi o governador Sebastião Viana (PT), que apesar de realizar um procedimento para implantar cabelos, não descansou nos últimos dias.
Os senadores Jorge Viana (PT), Sérgio Petecão (PSD) e Gladson Cameli (PP) também foram vistos constantemente. Eles tentaram assumir a paternidade das visitas do ministro da integração Nacional, Gilberto Occhi, que cumpriu as obrigações de sua função ao visitar o Estado, por duas oportunidades. É esperar que os recursos caiam na conta do Estado.
Depois de ser criticado nas redes sociais, o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) também resolveu entrar em campo. O tucano conseguiu colocar a Defesa Civil de dois estados à disposição do Acre, contrariando o discurso dos adversários que afirmavam que Bittar só vem ao Estado para pedir votos. A ex-deputada federal Antônia Lúcia (PSC) também contribuiu.
Outro deputado que se destacou neste período foi o presidente da Aleac, Ney Amorim (PT). Ele adotou um abrigo e colocou os servidores do Poder Legislativo para trabalhar no atendimento dos desabrigados. Amorim ajudou ainda os municípios de Tarauacá, Xapuri, Epitaciolândia e Brasileia, através do projeto Aleac Solidária, que levou doações para os desabrigados.
Alguns políticos não foram favorecidos com o marketing da água. O ex-vereador Cabide (sem partido) e a vereadora Roselane Esportes (PRP) não puderam fazer suas peças publicitárias e somar alguns votinhos para a disputa de 2016. Com as ruas inundadas, eles não tiveram como parecer em suas bicicletas e seus figurinos invejáveis nos bairros alagados.
Vamos ouvir uma boa música?
Como tristeza não paga aluguel nem coloca o leite dos meus meninos na mesa, quero oferecer esta bela música, na voz da inigualável Elis Regina. Que a tristeza não faça parte dos meus dias, nem dos dias de quem só deseja o melhor para o seu semelhante. Tristeza, vá cantar em outra freguesia!
Abelhinhas em ação
Mesmo desprestigiados e deixados de lado nas nomeações realizadas pelo governo do Acre até o momento, as abelhinhas do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), não deixaram de contribuir no socorro aos desabrigados pela cheia do rio Acre. Eles demonstram que podem ser úteis, apesar de não pilotarem cargos pomposos, como alguns de assessores que apenas posam para selfie.
Eu vou contar até 10
A partir de amanhã, o blog volta na sua batida normal. Quero apenas relembrar para alguns sujeitos amargurados, presos por suas incompetências aos cargos obtidos através de favores políticos, (lacaios, vamos dizer assim) que eu vou contar até 10 – diante das provocações. Não vou sujar minhas mãos com o refugo do poder, já que costumo conversar no andar de cima, nunca desci ao chiqueiro para falar com os enlameados, prefiro criticar os donos dos porcos.
