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Ex-executivo denuncia “máfia” do transporte público em RB

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A novela do novo reajuste da tarifa de ônibus em Rio Branco, pode ganhar mais um capítulo. O acordo que a prefeitura do município teria feito com os empresários detentores do direito de explorar o transporte público, isentando as empresas do pagamento de R$ 5 milhões de Imposto sobre Serviços (ISS), ao ano, em troca de o valor da passagem ficar em R$ 2,90 – pode esconder questões mais obscuras que envolvem desde doações de campanha a quebra de cláusulas do processo de licitação do transporte público de passageiros.


O blog recebeu denúncia de um ex-executivo de uma empresa de ônibus que operava em Rio Branco, que o contrato das atuais empresas venceu em dezembro do ano passado. “A última licitação foi realizada na administração do ex-prefeito Isnard Leite, em 12 de dezembro de 2004. De acordo com o edital, depois de 10 anos é hora de licitar o sistema. O transporte esta um caos, as informações que tenho é que a prefeitura não quer licitar. Estão querendo apenas renovar o contrato com as empresas o que é um crime”, denuncia o ex-executivo.

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Segundo a fonte do blog, nos 10 anos de contrato, muita coisa aconteceu. “A ETCA quebrou. No contrato dizia que só um grupo econômico não poderia gerir o sistema. Hoje, são dois irmãos paulistas que dominam o setor com duas empresas, a Floresta e a Via Verde, ou seja, o contrato foi quebrado. Não há outra saída legal que não seja licitar o sistema. Quando a ETCA quebrou foi feito um termo de ajuste de conduta na presença do MP que duraria até o fim do contrato pra diminuir quaisquer prejuízos as empresas e a população”.


O ex-executivo destaca ainda que, “na época da licitação, ganharam o processo, quatro empresas em dois lotes. Um fico com a Floresta com 51% do sistema. A Etca, São Judas Tadeu e Via Verde, no segundo lote, dividiam o restante do sistema, mas hoje só restaram duas empresas. A floresta e a Via verde. Os gestores da prefeitura e os donos de empresa fazem um verdadeiro jogo de interesses, nesta máfia de doações de campanha não podem ser recompensadas por favorecimento no processo de licitação de contratos públicos”.


O denunciante afirma que vai procurar o Ministério Público, onde vai apresentar uma farta documentação que comprova sua denúncia. Ele destaca que teme por sua integridade física, já que um ex-funcionário de uma empresa foi assassinado por ter ameaçado revelar detalhes das “negociatas” entre políticos e empresas de transporte. “A combinação de políticos ávidos por doações de campanha e empresas interessadas em uma fatia do mercado de transporte dá margem à existência de um toma lá, dá cá que engessa até uma nova licitação”, finaliza.


Quem entrou por último no ônibus, sentou na janela, poderá ter que responder pelos supostos crimes cometidos ao longo dos últimos 10 anos. Será que esta é a hora de fazer o novo?


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O ideal que permeará a segunda gestão do governador Sebastião Viana (PT): “Governo parceiro, povo empreendedor”, começou a gerar frutos nas praias do Nordeste. Num oferecimento de Seaprof e Louro Marques.


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Petecão, o galã do carnaval popular


O senador Sérgio Petecão (PSD) virou o objeto do desejo de muitas foliãs no carnaval popular de Rio Branco. “Lindo, Lindo”, gritavam as mulheres, quando avistavam a cabeça avantajada do parlamentar. De olho nas disputas eleitorais que se avizinham, Petecão brincou as cinco noites de carnaval em Rio Branco, prestigiando todas as festas realizadas nos bairros. Ele deu trabalho a quase deputada federal Marfisa Galvão, que teve que aturar o assédio implacável das eleitoras cheias de água que passarinho não bebe.


Aproveitando a fama do Don Juan, da Seis de Agosto, a assessoria de Petecão não perdeu tempo e encaminhou uma fotografia, onde o “lindo, lindo” aparece sendo puxado por duas foliãs para o meio do frevo. “Eu não tenho medo do povo. São essas pessoas que julgam nossos mandatos, não adianta fugir delas”, disse o assediado, desejado e cutucado “senador 100% popular”. Apesar de ser mais chacoalhado do que instrumento musical de bateria de escola de samba, o copo ainda está na mão!


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Enquanto Petecão se esbaldava com as foliãs no carnaval do Acre, o senador Jorge Viana (PT), preferiu passar a festa de momo no Rio de Janeiro, Estado que num passado distante, foi muito frequentado pelo então governador Flaviano Melo (PMDB), que sofria com as criticas dos caciques e militantes petistas pela preferência pelas praias abraçadas pelo Cristo Redentor.


No Leblon, tradicional reduto boêmio carioca, Jorge Viana ganhou o carinhoso apelido de “Menino do Rio”, oferecido pelo colunista de O Globo, Ancelmo Gois. Segundo o colunista, após o petista caminhar pelas ruas do Rio Janeiro e tomar algumas num bar, Viana filosofou: “A liberdade de poder andar pelas ruas e estar no meio das pessoas é a razão de ser da vida”. “Não é fofo?”, questionou Gois.


ABUSO DE AUTORIDADE


Policial age com truculência ao prender jornalista


WILLES_01José Wiles Carvalho Torres, 30, (foto) atua como repórter-cinematográfico e repórter- fotográfico há sete anos. Com o trabalho, sustenta a criação de dois filhos. Estava prestando serviço na última noite de carnaval em Cruzeiro do Sul.


Ao fazer o registro de uma ação policial, um dos agentes que efetuava a prisão não quis ser fotografado e partiu para cima do jornalista para tomar-lhe o equipamento, com o argumento do “uso de direito de imagem”.

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“Afirmei que estava trabalhando e registrando o trabalho dele, enquanto agente público”, lembrou Torres. “Ele tentou tomar minha câmera, mas não deixei. Ele quis que eu apagasse as fotos e eu disse que não apagaria”.


O repórter-fotográfico lembra ainda que o policial afirmou em tom nervoso: “Você não vai apagar, não? Então você vai para a delegacia”. Torres foi detido. Quando o repórter entrou na viatura, um dos policiais tomou a câmera dele. As fotos em que havia o registro da ação policial foram apagadas.


Wiles Torres ficou na delegacia das 3 horas da manhã, aproximadamente, até às 10 horas, após chegada de um advogado conseguido pela esposa. “Eles apagaram todas as fotos que fiz da ação policial”, indigna-se o profissional. “Eles não tinham esse direito. Eles estavam trabalhando como agentes públicos”.


O repórter diferencia a atuação dos policiais. “Nós sempre trabalhamos em parceria com a polícia, com os policiais antigos, mas estamos com alguma resistência com essa turma nova”, compara.


O caso foi parar na Corregedoria da Polícia Civil e no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre. Nesta quinta-feira, uma parte da diretoria do Sinjac vai ser recebida pelo corregedor-geral, Josemar Pontes.


“Tudo o que estiver ao alcance da lei para que haja reparação pelo que foi feito ao profissional da imprensa será feito pela Corregedoria, mas temos que analisar todo o episódio”, pondera o assessor da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Pedro Paulo.


As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Este conteúdo é publicado e autenticado diretamente por Ray Melo. Para falar com ele use o e-mail – raymelo.ac@gmail.com

 


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