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Na Aleac, deputados debatem assassinatos e distribuem flores

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O primeiro dia de sessão ordinária da nova legislatura na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), na manhã desta quarta-feira (4), foi de euforia por parte dos novatos, que se revezaram na tribuna da Casa, para agradecer os votos recebidos e reafirmarem que serão “a voz do excluídos”, os porta-vozes das comunidades mais isoladas, os fiscalizadores dos investimentos do governo do Acre.


Os governistas não se esqueceram de fazer a exaltação dos investimentos das administrações petistas. Apesar de rasgar elogios para a mensagem governamental, que entre outras coisas disse que as estradas nunca estiveram em tão bom estado, a deputada Leila Galvão (PT), encerrou o discurso pedindo que o governo petista interceda para melhorar a pavimentação da BR-317.

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A pauta principal dos debates entre os blocos de situação e oposição foi o assassinatos de agentes penitenciários. Em menos de 48 horas, dois agepens foram executados em Rio Branco. Os deputados de oposição reivindicaram providências por parte do governo do Acre. Eles denunciam ainda a falta de equipamentos e da “estrutura precária” dos presídios no Acre.


O oposicionista Gehlen Diniz (PP) disse que o governo não pode deixar que aconteça uma tragédia no complexo penitenciário de Rio Branco, igual a que aconteceu no presídio de Pedrinhas, no Maranhão. “Estrutura do sistema penitenciário do Acre está falida”, disse Diniz, que também criticou a mensagem governamental que de acordo com ele “não retrata a realidade do Acre”.


A peemedebista Eliane Sinhasique também abordou a questão. Ela denunciou a existência de uma “lista da morte” com nomes de agentes penitenciários que estariam marcados para morrer. Na reunião com as autoridades de segurança do Estado, a parlamentar chegou a apresentar uma sugestão que o governo do Acre solicite ajuda da Força Nacional para mediar a crise na segurança.


O líder do governo Daniel Zen (PT) não rebateu as acusações do bloco de oposição, preferindo informar os encaminhamentos acerca da questão agentes penitenciários. Zen diz que foi criada uma comissão para definir as prioridades e o que é possível realizar para solucionar as demandas dos agepens. Ele destaca que outras reivindicações precisam esperar os trâmites burocráticos. O petista informa ainda que todas as providências nas questões que envolvem processo licitatório, estariam sendo tomadas pela equipe de governo.


Outro governista que defendeu o governo contra as denúncias da oposição foi o comunista Janilson Lopes, que fez uma verdadeira salada de assuntos, protagonizando um defesa atabalhoada da administração petista. Ele disse que confia no governo, “que enfrentou o esquadrão da morte, que conseguiu manter a BR-364 aberta, que garante o pagamento de salários em dia”, Foi preciso o presidente da Mesa, Ney Amorim (PT) intervir e dizer que o tempo regimental de Janilson Lopes tinha acabado, para ele parar de justificar as medidas para solucionar a questão dos Agepens, com realizações do PT.


O deputado Chagas Romão (PMDB) foi o único oposicionista que mudou o tom dos debate. Ele falou de saúde. “Há oito meses denunciei que o TFD está deixando a desejar. O paciente Antônio Ferreira da Costa, necessita de tratamento fora de domicílio, há oito meses, espera por uma passagem para tratar um descolamento de retina. “Não deixem o pobre homem ficar cego”.


A deputada Maria Antônia (PROS) protagonizou o momento ternura da sessão. A governista entregou dois buquê de flores, um para o presidente da Casa, Ney Amorim e o segundo para o deputado Heitor Júnior (PDT). O deputados/sindicalista Raimundinho da Saúde (PTN) levantou a bandeira de defesa do governo e rebateu as críticas de Chagas Romão, na área de saúde.


 


 


 


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