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Eduardo Cunha não quer Câmara Federal submissa

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Aparecendo como alvo de uma possível investigação por envolvimento na Operação Lava Jato, que investiga desvios na Petrobras, e cotado como favorito na corrida pela Presidência da Câmara dos Federal, o deputado Eduardo Cunha (PMDB) fez uma visita ao Acre na manhã desta quarta-feira (7), em busca de apoio e votos dos parlamentares federais do Estado. O peemedebista foi recepcionado por políticos e lideranças de partidos de oposição.


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Durante entrevista coletiva concedida no hotel Holiday Inn Express, no centro de Rio Branco, Eduardo Cunha deixou claro porque sua candidatura é temida pelos partidos da base de apoio da presidente Dilma Roussseff (PT). O peemedebista promete fazer a Câmara dos Deputados, um poder independente. “Ninguém vai agredir a governabilidade ou a lealdade à governabilidade do PMDB. Ninguém quer ser oposição, mas ninguém quer ser submisso”, declara.


Segundo Cunha, um dos seus principais objetivos é cumprir o que determina a Constituição e o regimento da Câmara. “Quem espera que eu vou ser submisso ao governo vai se decepcionar. Existe um diferença de ajudar a governabilidade e ter as pautas que não sejam oriundas do executivo. Nosso objetivo é cumprir a Constituição, observando as peculiaridades de cada região, trabalhando de forma independente, mas harmônica com os demais poderes”, enfatiza.


unnamedEduardo Cunha destaca que as visitas que estaria fazendo aos 27 estados brasileiros, seria uma parte de sua campanha para presidente da Câmara. “Estamos fazendo o reconhecimento dos problemas e pautas dos Estados para construir uma plataforma de sua candidatura. Para ele, escutar os problemas das de cada região do País, vai garantir que no exercício da presidência da Câmara, ele possa trabalhar nas demandadas das cidades brasileiras.


“Eu não quero transformar a Câmara dos Deputados num departamento de governo. A gente quer transformar a Câmara na expressão dos seus representantes, eleitos pela sociedade para legislar de acordo com sua representação e que possa ser expressado no dia a dia do debate e votações”, declara Eduardo Cunha ao negar que seu nome represente uma candidatura rebelde ao governo da presidente petista Dilma Rousseff.


“Me sinto um defensor do parlamento. O que eu busco é o cumprimento da Constituição e do regimento da Câmara, não tem invenção de roda, não tem bravata, não tem rebeldia, queremos apenas cumprir o que determina a constituição: que os poderes são independentes e harmônicos”. O peemedebista faliu ainda das acusações citadas na mídia nacional, sobre seu suposto envolvimento no esquema de desvio de recursos da Petrobras.


“Não tem nenhum delator citando meu nome. Uma determinada situação que foi colocada por uma pessoa que achava, que ouviu dizer, que determinado endereço seria o meu. Não é verdade, eu já neguei com veemência e provo. Eu não tenho nenhuma citação, não tenho suspeição e não aceito esta colocação. Engana-se quem pensa que qualquer tentativa de distorcer fatos para criar constrangimento vai atingir minha candidatura”, afirma Cunha.


O parlamentar acredita que as notícias que estariam sendo vinculadas, fazem parte de uma orquestração para prejudicar sua candidatura, mas até o momento não estaria surtindo efeito. “Estas pessoas tentam inventar fatos para tentar combater minha candidatura com suposições plantadas, mas isso não funciona. Estou recebendo apoio e adesões de parlamentares de todos os estados que visitei. Nós vamos vencer esta disputa”, finaliza.


O candidato à presidência da Câmara dos Deputados finalizou sua agenda no Acre, com uma visita ao governador do Acre, Sebastião Viana e o prefeito de Rio Branco, Marcus Viana, ambos do PT.


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