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O quê esperar da política nacional e local em 2015?

COLUNA_04


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Um ano sem eleições teoricamente é sempre mais tranquilo politicamente falando. No entanto, resta saber se os resquícios do pleito de 2015 irão interferir no andamento das gestões nacionais e regionais. O povo brasileiro anda escabreado com tanta corrupção. A classe política caiu em descrédito para a maioria da população. Fico imaginando um cidadão comum que sobrevive com pouco mais de um salário mínimo assistir na TV informações sobre “roubos” de bilhões de reais. Cifras bilionárias que ninguém tem a noção do que representa. Na realidade, o dinheiro da corrupção é aquele que serviria para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Recursos que ao invés de terem sido empregados na construção de hospitais, escolas, estradas e infraestrutura serviram para enricar meia dúzia de privilegiados. Então, apesar de não ter eleição, o Governo da presidente Dilma (PT) estará na alça de mira da oposição e da população em geral. Ela terá que desencadear uma série de ações positivas para reconquistar a credibilidade perdida no “país do futuro” que parece não conseguir se acertar no presente.


Acre em pauta
O maior desafio da nova gestão do governador Tião Viana (PT) é colocar o Acre no rumo da sua independência econômica. Fortalecer a iniciativa privada que pode gerar os empregos necessários para as novas gerações de acreanos.

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Menos dependência
O Estado precisa urgente de uma economia estável e menos dependente dos recursos públicos. Para isso é necessário investimentos consequentes na sua infraestrutura. Só assim a produção acreana se tornará competitiva.


Questão de foco
Ouvi do senador Jorge Viana (PT) a seguinte frase: “Não adianta o Acre tentar competir com outros estados na produção de determinados itens. Eles têm mais condições do que nós. Precisamos nos voltar para uma produção específica baseada nas nossas características regionais e florestais”. Concordo.


Vacas magras
Nesses dias antes do Ano Novo ouvi o choro de alguns empresários que prestaram serviços ao Governo em 2014. A maioria não recebeu integralmente as suas contas. Ficaram apenas com o famoso “cala boca” de parte da dívida.


Prefeituras quebradas
Recebo um email de um morador do Bujari reclamando de que não houve a tradicional “festa da virada” no município. Além disso, o mesmo leitor afirma que a cidade está esburacada e vivendo na escuridão por falta de iluminação pública. Um “pepino” para o prefeito Tonheira (PT).


Escuridão
Pelas redes sociais vários internautas também reclamaram que Rodrigues Alves não teve nenhum tipo de decoração de natal e a cidade também sofre com a escuridão das suas ruas. Sem falar que os professores provisórios do município denunciam que estão há quatro meses sem receber salários. Parece que a volta por cima do prefeito Burica (PT) estancou.


Puxada de tapete?
Alguns membros do PDT estão tentando se articular para uma virada de mesa. O fato do presidente regional Tchê (PDT) ter ficado sem mandato poderá prejudica-lo. Alguns filiados estão buscando apoio em Brasília para a mudança.


Ainda na base
O PP do senador eleito Gladson Cameli (PP) perdeu o Ministério das Cidades. Mas ficou com o Ministério da Integração Nacional que terá Ricardo Occhi no comando. Uma troca desvantajosa, mas que deve manter o PP na base do Governo Dilma.


Um exemplo a ser seguido
Na posse da Dilma o deputado federal acreano Sibá Machado (PT) aparece na mídia nacional “tietando” o presidente uruguaio José Mujica. Os petistas deveriam seguir o exemplo de Mujica que apesar de presidente anda de fusca e vive humildemente, sem nenhum tipo de mordomia.


Dinheiro a perder de vista
O Banco da Amazônia anunciou na virada do ano que disponibilizará R$ 8 bilhões ao FNO. Isso significa recursos a serem empregados em desenvolvimento regional. As empresas do Acre deveriam ficar atentas com um crédito que tem juros baixos e larga carência para pagar.


Aposta errada dos companheiros
A indicação do novo ministro da cultura Juca Ferreira desagradou gregos e troianos. O nome do mineiro foi uma imposição de uma das alas do PT. O escritor Fernando Moraes era o favorito. Mas o fato de ter trânsito tanto no PMDB quanto no PT acabou atrapalhando.


Início das especulações
Mal terminadas as eleições de 2014 já começa a projeção dos candidatos para 2016. Em Rio Branco, andam falando no nome da esposa do senador Sérgio Petecão (PSD), Marfisa Galvão (PSD) como possível candidata. Acho difícil.


Sem chances
Apesar de ter tido uma boa votação em 2014 não acredito que o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) irá apoiar Ilderlei Cordeiro (PR), em 2016. Vagner deverá ter um candidato do seu grupo político do qual Ilderlei não faz parte.


Só vale de um lado?
A argumentação de que a deputada federal eleita Jéssica Sales (PMDB) é uma “forasteira no Acre” está furada. Na realidade Jéssica passou anos estudando medicina em outros estados. Assim como o médico Tião Viana e os engenheiros Jorge Viana e Flaviano Melo (PMDB) que também estudaram fora do Acre.

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Reforma política urgente
Passada a pauta da escolha do novo ministério, na minha avaliação, a presidente Dilma deveria criar condições para o Congresso Nacional realizar a Reforma Política. As regras do jogo precisam ser mudadas para fortalecer a democracia brasileira e estancar o processo de corrupção que passa inexoravelmente pelas eleições. O dinheiro desviado está sempre relacionado com candidaturas e campanhas para a manutenção do poder. Agora, achar que só PT é corrupto é um erro. Praticamente todos os partidos brasileiros que já estiveram no poder utilizaram de mecanismos “ilegais” para se manterem em destaque. É necessário que se extinga os fatores que facilitam a corrupção. Então poderemos viver um novo tempo democrático nesse nosso querido Brasil.


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