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Democracia e cidadania, isso sim é importante

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Editorial ABRE


Democracia e cidadania, isso sim é importante

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Como é difícil viver na Terra de Galvez.


Aqui é o paraíso, mas para desfrutá-lo é preciso engolir conceitos e opiniões contrárias aos que se consideram acima da lei.


Aqui, o livre pensamento é expressamente proibido, quando envolve os poderosos.


Aqui, a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal só pode ser exercida se for para elogiar ou satisfazer egos de homens que se acham donos da lei.


Aqui, falar a verdade não pode e questionar a idoneidade de um agente público é crime de morte, capaz de tornar o denunciante em réu, sem direito a defesa e com decisão de condenação antecipada, através de textos técnicos e justificativas que envergonham a todos que lutam pelo exercício pleno da democracia.


Pobres mortais, que diariamente choram a morte de seus entes queridos devido à lentidão da justiça, são surpreendidos com decisões ágeis quando a parte interessada é um agente da lei, de grande influência e que ela transforma de acordo com os seus gostos.


Onde estavam esses arautos da moralidade, dos bons costumes, defensores da Justiça e da ética, quando mães e pais imploravam por uma decisão liminar para que seus filhos tivessem direito a um tratamento justo na rede pública de saúde? Onde estavam quando muitos morreram nas intermináveis filas aguardando um decisão judicial?


Porque eles se esconderam quando anônimos imploravam pelo direito de ter uma saúde digna para curar o seu pai, mãe, filho…?


Não sei onde eles estavam quando a pobre mãe suplicou por uma decisão judicial, mas sei que estão sempre ávidos para fazer justiça quando seus interesses são confrontados, quando são questionados ou simplesmente são perguntados sobre suas condutas.


A celeridade da justiça do Acre, em alguns casos, encanta. Mostra para o Brasil que é possível, sim, agir rápido, desde que não seja um cidadão comum que dela precise.

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Qualquer cidadão quando inquirido por um juiz de direito, por algum cometimento de crime, como exemplo, se roubou, se matou, se difamou ou se estuprou, tem dois caminhos a seguir: sim ou não. E ele responde, sem ter que se sentir ofendido, porque a justiça está cumprindo o seu papel. Se este cidadão deve uma resposta quando colocado sob suspeição, por que uma autoridade, que tem o dever e obrigação de ser justa, leal e honesta se sente ofendida quando dela queremos transparência?


Não há ofensa em pedir esclarecimento de um agente público sobre determinados fatos que precisam ser esclarecidos à sociedade. Pelo contrário. Quando questionada tal autoridade deve ser firme e mostrar transparência de seus atos. Só a sua altivez é capaz de cessar boatos, dúvidas ou fuxicos, como prefere classificar o questionado.


A justiça deve está ao alcance de todos e ao invés de intimidar cidadãos, o agente público da lei deve esclarecer, para que possa decidir sobre causas nobres com a mais absoluta garantia de que está proporcionando justiça a quem por ela clama.


Editoria frase2Senhores, vocês vestidos de preto, com suas togas elegantes, representam cidadania, não medo!


Façam valer seus juramentos e sejam justos!


A justiça é cega, mas os homens veem e sabem discernir o bem do mal, o certo do errado, a dúvida da certeza e a consciência de que a justiça deve ser feita, independente de suas vontades ou pensamentos.


Nosso hino é muito claro: sem recuar e sem temer.


Que todos tenham justiça e cidadania plena, sem favoritismo e sem revanchismo.


Para o bem de todos, DEMOCRACIA PLENA URGENTE!!!


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