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O povo quer paz, não quer sangue

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E o segundo turno já começou. É outra eleição. Ou melhor: uma mini-eleição no quesito tempo. É hora da verdade absoluta. Tanto candidatos quanto eleitores têm a oportunidade corrigir erros.


Nós também queremos corrigir os nossos. E foram muito, mas todos por uma boa causa: a de informar. Neste pequeno espaço de tempo temos que andar na linha e oferecer aos leitores um RAIO-X de quem tem a melhor proposta.

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É verdade que alguns não querem isso. Eles preferem nos atacar do que falar de propostas. Eles preferem os “serviçais” do que os jornalistas sem bandeiras partidárias. Para esses, a notícia só é verdadeira quando lhes beneficiam, lhes elogiam, enchem seu EGO.


Mas não vai ser assim. ac24horas.com não nasceu para isso. Nasceu para ajudar a consolidar a democracia, para garantir a liberdade de expressão, para mostrar as coisas erradas e cobrar de quem de direito, ajustes em consonância com a lei.


No caso específico da principal fonte de notícias do Acre, nós não disputamos votos, mas sim cliques. Ao contrário de políticos que não se expõem por medo ou sabe-se lá por qual motivo, o ac24horas dá a cara a tapa todos os dias, errando ou acertando, o número de leitores não diminui. Só cresce. Conquistamos espaços novos a cada dia. Chegamos a lugares que jamais pensamos em chegar e graças a quem? A Deus, o Leitor e uma equipe comprometida, que não é obrigada a punir por A ou B, que não é silenciada por situações nada republicanas.


O ac24horas é diferente e ponto. Doa a quem doer e muitas vezes por contrariar interesses é questionado. Questionamentos, quando embasados, são aceitos, mas quando percebemos que existe uma má fé imensurável, fazemos questão de dar a devida resposta.


Qual o caminho?


Muitas vezes, o cidadão antes de ligar para a polícia, ou acionar uma autoridade por determinado problema, procuram o “o site de garagem”. Então, por termos obrigações somente com a notícia, consideramos que o homem público deva, no mínimo, está aberto a questionamentos. A credibilidade é conquistada com muito trabalho, acordando cedo e dormindo tarde. Abrindo mão de vantagens e percorrendo o caminho do risco.


Buscamos a transparência, muito embora muitas vezes a maioria ache que ela deva ser mostrada só por quem está no poder. Não é assim que vemos. Transparência é obrigação de homem público. Seus atos devem ser cristalinos e não escondidos dos eleitores.


Fazer pose de bonzinho, que é contra isso, contra aquilo, que é o novo ou que vai mudar não é o fator principal para se discutir numa eleição. Pessoas honestas não são denunciadas gratuitamente. E sobre elas não recaem qualquer suspeita de ilícitos.


Não é a luta do bem contra o mal. É a luta entre dois grupos para sabermos qual pode fazer mais por todos, quem tem as melhores ideias e propostas. Acusações não resolvem o problema. Apontar soluções sim, isso resolve.


Soberano é o povo que escolhe, que decide pelo que acha melhor. O escolhido tem que pensar assim. Cumprir com suas obrigações para com o Estado; zelar pela coisa pública e oferecer vida melhor para a população que sofre com as brigas de grupos políticos.

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Márcio Bittar tem uma nova chance para convencer o eleitor de que não tem ódio no coração e que está preparado para dirigir este Estado (mesmo não sendo acreano de nascimento) dentro da ética, da moralidade e da responsabilidade de homem público. Não pode decidir nosso futuro numa sala ao lado da esposa e dos mais próximos, os que lhe seguem cegamente.


O Mesmo vale para Sebastião Viana, que deve voltar aos velhos tempos de bom médico, amigo de todos e solidário com a dor do seu próximo. Punir com o rigor da lei aqueles que o fizeram sangrar em praça pública e deixar mais transparentes os seus atos. Não há nada de errado em admitir erros. Pior é escondê-los, fazer de conta que eles não existem. Ele fez muita coisa boa pelo povo desta terra, mas precisa ter uma gestão mais eficiente para conter os gananciosos que o comprometem.


Caros candidatos, se apresentem aos eleitores com a mais pura clareza. Mostrem do que são capazes. Provem que querem o bem do Acre e do seu povo. Suspendam a guerra e levantem bandeiras brancas. O povo quer paz, não quer sangue.


Não importa quem vença. Pelo bem do Acre respeitem as famílias, esqueçam as mágoas do passado e pense num futuro com mais igualdade de oportunidade. Só assim o Acre sairá maior do que entrou na disputa eleitoral. E vocês serão nossos heróis ganhando ou perdendo, porque no final ganhamos todos, com o fortalecimento da democracia e o fim do ódio. E não se esqueçam: se vacilarem, estarão estampados, queiram ou não, na capa do jornal como manda o bom jornalismo.


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