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Projeto político das igrejas evangélicas do Acre fracassa e candidatos saem com votação pífia das eleições

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O chamado projeto político das igrejas evangélicas do Acre sofreu uma derrota para ser esquecida nessas eleições. A maior delas foi sofrida pela igreja Assembleia de Deus do Primeiro Distrito que mais uma vez não conseguiu eleger seu candidato, o pastor Gilberto Cabral, do PDT, que num universo de mais de 15 mil membros da denominação religiosa obteve apenas 1.563 votos e saiu sem sequer alcançar uma primeira suplência.


A maior denominação evangélica do Acre entrou em outro barco furado. A direção da igreja, comandada pelo pastor Luiz Gonzaga de Lima, indicou o pastor Davi Santiago como suplente de Perpétua Almeida, candidata comunista derrotada ao Senado, sem consultar os membros da igreja, e como resultado colheu não só a vexatória derrota como o desgaste com um grande número de fiéis, entre ele líderes e pastores auxiliares.

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De quebra, Gonzaga e seus assessores tiveram que assistir o presidente da Convenção Estadual das Assembléias de Deus, pastor Pedro Abreu de Lima, líder da denominação em Senador Guiomard, comemorar a eleição de seu genro, o pastor Jairo Carvalho, do PSD, para Aleac. Carvalho foi eleito deputado estadual com 3.144 votos. O dobro dos votos do candidato Gilberto Cabral.


Desde as eleições de 2010, o projeto político da Assembléia de Deus não consegue engrenar. O último representante eleito pela entidade foi o pastor Hélder Paiva, que após 30 anos de vida pública resolveu deixar a política partidária este ano. Mas nem mesmo Paiva confiou no projeto de sua ex-denominação. Nas eleições de 2014, ele resolveu deixar o tal projeto político-religioso para apoiar o petista Ney Amorim.


A Igreja Quadrangular com seus milhares de membros e obreiros no Acre foi outra que deu uma votação pífia a seu representante, o pastor Denilson Segóvia, do PEN, que obteve somente 1.133 votos e não conseguiu se reeleger.


Com um mandato e candidatura conturbados, sob uma avalanche de denúncias que iam da compra de votos à perseguições a obreiros da igreja, Segóvia apenas teria colhido o que plantou, conforme ensina a Bíblia Sagrada.


Mas, nem tudo foi vexame para os líderes e políticos crentes nessas eleições. O líder da Igreja Batista do Bosque, pastor Agostinho Gonçalves, pode até não se contentar com a derrota de seu discípulo, o pastor Jamyl Asfury, do PEN, mas saiu por cima com a vitória do jornalista Alan Rick para a Câmara Federal. Rick, do PRB, membro da IBB, que também contou com a ajuda da Igreja Universal do Reino de Deus, teve mais de 17 mil votos e foi o quinto nome eleito da FPA.


Já o deputado Jamyl Asfury, obteve uma votação expressiva, exatos 5. 529 votos, porém na conta final não conseguiu se reeleger dentro do chamado grupo da morte que uniu na mesma coligação PT, Prós e PEN, com nomes que se elegeram com uma média de 6,5 mil votos.


Outro evangélico e líder de célula que também amargou uma vergonhosa derrota nas urnas foi o líder do governo na Aleac, deputado Astério Moreira, também do Partido Ecológico Nacional, que depois que saiu da Igreja Renovada sofreu um profundo desgaste de cunho político e religioso com o movimento celular.


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