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Eleição promove grande renovação política no Acre

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O resultado do pleito de 2014 mudou o quadro político do Estado. Em todos os níveis de cargos eletivos novos nomes surgiram. A tendências é que esses eleitos com boas performances se tornem novas lideranças a influenciar os destinos do Acre. Entre eles o maior destaque é para o senador eleito Gladson Cameli (PP) que conseguiu ter quase 60% dos votos válidos. Na Câmara Federal quem surge forte é o deputado federal eleito Major Rocha (PSDB). Tudo conspirava contra a sua eleição. Mas Rocha mostrou uma capacidade incrível de superar obstáculos que se apresentaram no seu caminho. Também a jovem deputada federal Jéssica Sales (PMDB), filha do casal Vagner e Antônia, tem tudo para firmar seu nome na região do Juruá. Quem pensa que a médica é um “poste” está enganado. A moça fala muito bem e é carismática. Portanto, tem tudo para ficar com a herança política da família. Pelas bandas do PT, Léo Brito merece atenção. Um político extremamente ideológico que vai compor a bancada petista na Câmara Federal. Vale lembrar ainda que nesse aspecto de renovação o apresentador televisivo Alan Rick (PRB) iniciou de maneira vitoriosa a sua carreira política e terá muito a oferecer aos acreanos nos próximos anos.


A força do Leão do Juruá
Parecia quase impossível que o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), conseguisse eleger a sua filha. Trabalhando apenas no Juruá ter uma votação expressiva era uma tarefa árdua. Mas Vagner provou a sua liderança política regional e conseguiu mais de 20 mil votos para Jéssica. Um feito.

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Equilibrado
A bancada federal acreana ficou 5 a 3 para a FPA. Mas vale lembrar que Alan Rick é um dos melhores amigos de Márcio Bittar (PSDB) e, não acredito, que irá discriminar cores partidárias de prefeituras na sua atuação parlamentar.


Fidelidade
Apesar da sua identificação com setores oposicionistas, Alan me disse que vai entrar de cabeça na campanha de reeleição de Tião Viana (PT). Garantiu que teve o apoio necessário para a sua eleição e será fiel até debaixo d’água.


A experiência vigorou
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) conseguiu se reeleger graças ao reconhecimento aos serviços prestados ao Acre. Numa eleição muito disputada e com poucos recursos Flaviano provou que tem um eleitorado muito fiel.


O PMDB revigorado
O partido, agora, com dois deputados federais e diversos prefeitos retomou o seu papel de protagonista da política acreana. Se souber investir o capital político com que saiu das eleições tem tudo para sonhar com voos mais altos.


A força dos mais votados
O campeão de votos para federal Raimundo Angelim (PT) é uma figura democrática que conseguiu unir os prefeitos acreanos. Deverá fazer um excelente mandato. O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, César Messias (PSB) também provou que mantem uma forte liderança no Estado.


Precipitação
Anteciparam o debate para presidência da ALEAC. Quando as urnas foram abertas os eleitores eliminaram dois fortes concorrentes: Élson Santiago (PEN) e Jamyl Asfury (PEN). Está tudo no jeito agora para Ney Amorim (PT).


O perigo da liderança
A pífia votação do atual líder do Governo, Astério Moreira (PEN), provou que nem tudo são flores no cargo. Mesmo com grande exposição diária na mídia televisiva só dizer amém para os desígnios do poder desagrada aos eleitores.


Agonia dos midiáticos
O deputado Edvaldo Sousa (PSDC) não conseguiu se reeleger porque tem atuações distintas na TV e na ALEAC. Washington Aquino (PC do B) que comanda programas de grandes audiências no rádio e na TV também teve votação inexpressiva.


Farmácia dá votos
Jonas da Farmácia (PTN) e André da Droga da Vale (PRP) tiveram bons desempenhos eleitorais. Negociar com remédios e ajudar na saúde do povo ficou comprovado que rende dividendos políticos.


O líder comunista
A maior liderança política do PC do B depois da eleição é o Dr. Jenilson (PC do B). O único eleito dos comunistas para deputado estadual foi uma grande surpresa. Tipo de votação regional que superou muitos camaradas.

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Sem apelação
O deputado estadual Eduardo Farias (PC do B) fez um mandato ultra-governista. O ex-vice-prefeito de Rio Branco pôde comprovar que a crítica é necessária ao diálogo democrático. Só dizer amém é o caminho para a derrota.


Prognóstico


Quem vem de trás numa corrida eleitoral leva vantagem. Foi isso que aconteceu com o presidenciável Aécio Neves (PSDB). Surpreendeu ao ir para o segundo turno com Dilma Rousseff (PT). Uma diferença de apenas 5% de votos válidos.


De novo outra vez
Mais uma vez um candidato tucano à presidência bate uma candidatura petista no Acre. Aécio Neves teve mais votos que Dilma. Mesmo com o Estado sendo governado pelo PT há 16 anos.


O necessário segundo turno
Desde 1994 que não acontecia um segundo turno para a disputa do Governo do Acre. O resultado mostrou um eleitorado dividido entre os que aprovam e reprovam os governos da FPA. As recentes vitórias do PT sempre foram com menos de 1% de vantagem. Só que agora os décimos forçaram o segundo turno. Uma oportunidade para a população acreana entender melhor as propostas de Tião Viana e Márcio Bittar. Espero que o debate de ideias prevaleça sobre a baixaria e as agressões pessoais.


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