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Enéas e Marina, os políticos que projetaram o Acre no cenário nacional

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Qualquer brasileiro se lembra da frase: “meu nome é Enéas”. Mas poucos sabem que Enéas Carneiro, diversas vezes candidato à presidência, nasceu em Rio Branco (AC). Fundador do PRONA, partido atualmente extinto, Enéas conseguiu a maior votação para deputado federal da história do Estado de São Paulo. Mais 1,5 milhão de votos que arrastaram cinco outros federais paulistas com votações pífias em torno de 500 a 1 mil votos. Enéas faleceu no mandato. Mas mostrou como é possível fazer um marketing político eficiente em apenas 30 segundos. Já Marina Silva (PSB) só alfabetizou-se com 16 anos. Enfrentou problemas de saúde típicos de quem mora na Amazônia, hepatite e leishmaniose. E foi a senadora mais jovem na história do Congresso Nacional e ministra de meio ambiente no Governo Lula (PT). Teve 20 milhões de votos para a presidência, em 2010. Agora, o destino a colocou novamente na disputa ao Planalto. Marina Silva e Lula talvez sejam os dois políticos brasileiros mais conhecidos no exterior.

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Mirando num alvo pra acertar outro
Uma fonte do PT, me confidenciou a justificativa da campanha “vistosa” à reeleição de Ney Amorim (PT). Segundo ele, Ney pretende ser o deputado estadual mais votado e se cacifar para ser candidato a vice-prefeito em 2016.


Tese plausível
O atual prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) é favorito à reeleição. Além disso, Marcus tem todas as possibilidades de ser candidato ao Governo em 2018. Nesse caso, Ney teria garantido dois anos como prefeito da Capital.


Quem não vai gostar
Se a minha fonte deu a informação correta quem não vai gostar é o PC do B. Atualmente o partido tem o vice, Márcio Batista (PC do B). Mas tudo vai depender da atual eleição. O PC do B terá que ter uma boa performance para manter os cargos que têm no Governo e na prefeitura da Capital.


Rei morto, rei posto
Todo mundo sabe que o quê garante espaço para qualquer partido dentro de uma estrutura de poder é voto. Quem tem mais votos, tem mais espaço. Se o PC do B não eleger sua candidata ao Senado e nem o seu deputado federal a sua situação ficará complicada.


Navegando em águas calmas
Por outro lado, o PT se garantir a reeleição de Tião Viana (PT) ficará com o queijo e a faca na mão. Com a prefeitura da Capital e o Governo do Estado poderá dar as cartas dentro da FPA.


A César o que é de César
Quem pode sair fortalecido do atual processo eleitoral é o vice César Messias (PSB). Se Marina for ao segundo turno e, Messias, tiver uma votação expressiva para deputado federal, o seu partido, o PSB, ficará muito mais forte na FPA.


Fidelidade a toda prova
Numa eventual vitória de Tião Viana para o Governo, Messias, como deputado federal, se conseguir se eleger, continuará a ser um aliado de confiança. Claro que tudo isso tem que ser combinado também com o eleitorado.


O homem forte de Bocalom
O candidato ao Senado, Roberto Duarte (PMN), concorre às eleições com várias alternativas de futuro. Se não se eleger, mas Bocalom (DEM) for a um eventual segundo turno e vencer deverá ser o “cara” de um possível futuro Governo.


Formando o time
Bocalom tem atualmente em Duarte e no candidato a vice Henrique Afonso (PV) seus homens de confiança. Se conseguir alcançar a sua meta de vencer as eleições terá nos dois fiéis escudeiros a base para a formação da sua equipe.


Simples e eficiente
O programa de TV de Márcio Bittar (PSDB), no horário eleitoral gratuito, me surpreendeu. Além da presença do ex-presidente Fernando Henrique (PSDB), que tem credibilidade, o candidato fala apenas o necessário. E não cai na tentação dos ataques gratuitos.

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Questão de foco
Os programas eleitorais de TV podem influenciar eleitores na Capital e seu entorno e Cruzeiro do Sul. Isso representa 60% do eleitorado do Acre. No resto do Estado o que prevalece são as parabólicas. Rádio, internet e sola do sapato são as soluções para o interior.


Dois pesos e outras medidas
O ex-prefeito de Feijó, Francimar (PT) não foi candidato à prefeitura do seu município, em 2012, por problemas jurídicos. Agora, pode concorrer a deputado estadual? Enquanto isso, a candidata a federal Vanda (PP) corre atrás da sua legibilidade sem nunca ter cometido nenhum crime administrativo. Estranho…


Boa bandeira
O jovem professor universitário Marcelo Siqueira (PT) encontrou uma boa causa para embasar a sua candidatura a deputado estadual. Ele vai fomentar o debate sobre a instalação do curso de medicina no Campus Floresta em Cruzeiro do Sul.


Salve-se quem puder
Marcelo está numa chapa de gigantes. Pelo menos oito deputados com mandatos e mais três ex-secretários estaduais concorrem a seis vagas dessa coligação do PT, PEN, PROS e outros partidos da FPA. Só sobrevive quem tiver “bala na agulha”.


Disputa interna
No PMDB alguns candidatos devem travar uma batalha ferrenha por votos. Chagas Romão (PMDB) e Eliane Sinhasique (PMDB) são os favoritos na Capital e Vale do Acre. No Juruá correm atrás de uma vaga Jonathan Donadoni (PMDB) e Mazinho Santiago(PMDB).


A campanha está na rua
Agora, o Acre respira, além da tradicional fumaça de verão, o clima de eleições. As especulações acabaram e os candidatos estão na rua atrás de votos. As placas das candidaturas se multiplicaram em todos os municípios e os primeiros comícios e caminhadas estão ganhando folego. Os debates entre candidatos majoritários começa na próxima sexta, dia 29, na TV e Rádio Juruá, ao meio dia. Na sequência todas as emissoras farão os seus. Muitas emoções e decepções estão reservadas a todos os atores dessas eleições até o próximo dia 5 de outubro.


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