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Políticas ambientais adotadas no Acre são exemplos para o mundo

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O senador Jorge Viana foi um dos palestrantes desta terça-feira da reunião anual da “Força tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas”, realizada pela primeira vez no Acre. O evento que começou nesta segunda (11) conta com a participação de representantes de 22 Estados brasileiros e mais 6 países. Como ex-governador e atual senador pelo Acre, Jorge Viana apresentou aos participantes do encontro um resumo das políticas ambientais adotadas no estado do Acre que o tornam referência no combate ao desmatamento e valorização da floresta.

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“O Acre virou uma referência não só para o Brasil, mas para o mundo, por conta da nossa luta em defesa das florestas. Tínhamos um estado símbolo da destruição e do desmatamento. Uma prova disso foram tantas vidas perdidas nessa causa, como a de Chico Mendes. Os movimentos sociais fizeram um grande diferencial e a partir deles, nós começamos a consolidar uma política diferenciada de ver a floresta. Implantamos o governo da floresta e, com ele, o conceito de florestania. E agora o Brasil ganha autoridade diante do mundo porque está diminuindo o desmatamento. E qual é o estado que é referência nessa redução? O estado do Acre”, defendeu Jorge Viana.


O Vice presidente do Senado também destacou como o Acre criou seu aparato legal para implantar uma política de desenvolvimento que respeitasse os recursos naturais e as comunidades tradicionais. Citou como exemplo o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), que começou a ser implantado em seu governo e teve continuidade no governo Binho, e o Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais, SISA, criado em 2010 e que engloba uma série de ações de incentivos aos serviços ambientais.


“Criamos aqui as bases de uma economia florestal e sustentável, onde os recursos naturais valem mais preservados do que a destruídos. Um grande desafio que nós temos é remunerar melhor aqueles que vivem na Amazônia. Nós não podemos viver numa das regiões mais ricas do planeta ainda tendo gente passando fome”, argumentou o senador. “Como senador, quero ajudar nesse programa dos governadores para que a legislação mude, as políticas públicas mudem e o mundo saia dessa irracionalidade de uma produção e consumo insustentáveis”, completou.


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