A candidata ao senado pela coligação Frente Popular do Acre, Perpétua Almeida (PCdoB), que escolheu um pastor para ser seu suplente, não tem conseguido emplacar seu nome no meio religioso, especialmente evangélico, como se pretendia, e o que se vê são ovelhas fugindo da comunista como o diabo corre da cruz.
A apóstola Deyse Costa, líder da Igreja Renovada, uma das maiores denominações evangélicas do Acre, por exemplo, anunciou em um encontro com seus liderados, num buffet local, no final de semana, que vai apoiar outro candidato para senador, mesmo ela tendo ligação com o governador Sebastião Viana.
A apóstola, que não esconde de ninguém sua amizade com o governador do Acre, de certa forma surpreendeu ao não se submeter, como fazem vários líderes eclesiásticos, aos conselhos do Palácio Rio Branco, embora tenha sugerido ao seu grupo que apoie o petista candidato à reeleição.
A candidata da FPA ao Senado teria procurado a líder da Renovada, mas ouviu um não como resposta. A recusa ao nome de Perpétua ocorre pelas bandeiras consideradas anti-cristãs, entre os quais o casamento gay.
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