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Professora divulga linguajar “acreanês” que deverá ser ouvido durante o SBPC

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Não estranhe se ouvir termos como “maninha”, “brocado” ou “jogar no mato” pela cidade de Rio Branco e corredores da Universidade Federal do Acre (Ufac) durante os dias da 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no Acre.


De acordo com a professora de língua portuguesa da Ufac, Luisa Galvão Lessa, cada região possui um linguajar próprio, decorrente do processo histórico-cultural pelo qual passou.

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“A história do Acre está predominantemente ligada ao Nordeste. Herdamos muitas palavras e expressões dos sertanejos que, somadas àquelas de cultura local, resultam no dialeto acreano”, explica Lessa, autora do Atlas Etnolinguístico do Acre (Alac).


Segue abaixo lista com algumas expressões da população local:


Arrudiar – Cortar caminho. “Vamos arrudiar o prédio”


Bora aculá– Vamos ali. “Bora aculá, maninha?”


Brocado – Referente à fome. “Estou tão brocado que comeria um boi inteiro”.


É mermo – Verdade, concordo. “Foi para a aula ontem? Fui mermo!”


Jogar no mato – Jogar fora, no lixo. “Jogue no mato que isso está estragado”.


Jerimum – Abóbora. “Vou preparar um doce de jerimum.”


Maninha – Designação afetuosa dada aos amigos, parentes ou conhecidos. Está relacionada com ‘mano’, irmão. “Maninha, vem cá?!?”


Maceta – Algo grande, enorme. “Maninha, teu cabelo tá maceta!”.


Macaxeira – Mandioca ou aipim. “Tem quibe de macaxeira?”


No balde – Representa fartura. “Nessa festa vai ter comida no balde”.


Pau que rola – Que está na moda, algo muito comentado que esteja acontecendo. “O pau que rola é participar da SBPC”.

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