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“O pânico das pessoas não será resolvido com apitos”, diz Bittar sobre segurança

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O candidato ao governo do Acre pela coligação Por um Acre Melhor, Marcio Bittar (PSDB), afirmou que o problema da segurança púbica no Estado não será resolvido com a distribuição de apitos para a população. “Hoje as pessoas vivem uma sensação de violência e impotência, trancadas em suas casas, e o pânico das pessoas não será resolvido com apitos”, afirmou Bittar.


Neste sábado (19) o candidato cumpriu agenda em Tarauacá ao lado de candidatos a deputado estadual e federal do município, apresentando sua candidatura e de Gladson Cameli (PP) para o Senado, além de Aécio Neves (PSDB) para presidente.

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O debate sobre a segurança pública ocorreu após conversas com empresários que estariam reclamando do crescimento da violência. De acordo com o candidato, a crise na segurança ocorre pelo arrocho nos investimentos nas polícias e pela estagnação econômica do Estado, aliado ao crescimento do tráfico de drogas.


Segundo Bittar, o orçamento da Polícia Civil sofreu uma queda de R$ 19 milhões em 2010 para R$ 10 milhões este ano. Conforme outro levantamento feito pelo candidato, o orçamento do governo para a propaganda é três vezes superior ao da Polícia Militar.


“No nosso governo a segurança pública será prioridade, o cidadão de bem precisa voltar a ter liberdade. Nunca na história de nosso Acre um governo investirá tanto nas forças de segurança como no nosso. Não há forma mais eficiente do que combater a criminalidade senão com o policiamento preventivo nos bairros”, disse ele.


Uma das propostas previstas no plano de governo de Bittar é o programa Ronda no Bairro, que vai reaparelhar e aumentar o efetivo da Polícia Militar para se antecipar às ações dos criminosos. A meta é contar com patrulhamentos constantes naquelas áreas consideradas mais críticas. Outra medida é o reforço no efetivo por meio de concurso público para as polícias e o Corpo de Bombeiros.


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Fronteira


Marcio Bittar ainda quer o reforço das ações de segurança das áreas de fronteira. O objetivo, assegura ele, é elaborar, em parceira com o presidente Aécio Neves (PSDB), o plano nacional de segurança da fronteira. “Só o Acre tem quase 2.000 quilômetros de fronteira desprotegida com a Bolívia e o Peru, onde a droga entra livremente para destruir nossas famílias”, ressalta.


“Sem perspectiva de emprego e opções de atividades culturais e esportivas, a juventude acreana torna-se uma presa fácil para o mundo do tráfico. A falta de esperança leva os jovens para o consumo de entorpecentes, o que as deixa dependentes e, para saciar o vício, vão roubar”, diz ele.


O candidato afirma que investirá em educação de qualidade para assegurar a permanência do aluno em sala de aula e não ser cooptado pelo tráfico. Bittar ainda colocará em prática o programa Renascer, que, em parcerias com entidades especializadas e igrejas, trabalhará na recuperação de usuários de drogas.


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