O líder do governo na Aleac, Astério Moreira (PEN) negou na manhã desta quinta-feira (10), que estejam acontecendo reuniões em secretarias para coagir os servidores públicos para votar em candidatos ligados à Frente Popular.
A denúncia foi apresentada por políticos ligados aos partidos do bloco de oposição na Aleac e repercutida por Gilberto Diniz (PTdoB), que usou a tribuna para apresentar uma suposta coação de professores da rede estadual.
“A denuncia não é grave, ela é gravíssima, mas onde estão as provas? É muito fácil lançar uma denúncia destas em período eleitoral. Eu não desqualifico o deputado, mas a denúncia tem que vir acompanhada de provas”, diz Astério.
Segundo Astério Moreira, o clima de denuncismo se instalou no Acre, após ser deflagrada oficialmente a campanha eleitoral. “Se tornou comum denunciar alguém e criticar alguém, mas apresentem provas incontestáveis”, enfatiza.
Para o governista, é preciso ter a cautela, cuidado e a responsabilidade de trazer as provas. “Até porque, temos uma legislação rigorosa. Esta denúncia não é verdadeira, porque não há provas”, afirma o líder de Sebastião Viana.
Moreira afirma que o governador tem tomado todos os cuidados para evitar o uso da máquina pública na campanha. “Ele tem todo zelo para que nenhum servidor público ou cargo comissionado cometa crime eleitoral”.
Os telefones institucionais teriam sido desligados e os veículos do Estado estariam proibidos de circular com secretários. “O governador não admite, ele não aceita. Os telefones foram desligados e os secretários têm que andar em seus carros”.
