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Números disparatados tiram credibilidade de pesquisas no Acre

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Só vou levar a sério alguma pesquisa de tendência de voto nas eleições acreanas se o DataFolha resolver fazer uma sondagem por aqui. A história recente mostrou que nenhuma pesquisa do Ibope ou do Vox Populi feita às vésperas das eleições passadas bateram com o resultado das urnas. Agora, já saíram três pesquisas uma do Delta, outra do Vox Populi e nesses dias a do Instituto de Rondônia Phoenix atrelado ao site Madeirão. A do Delta mostra Tião Viana (PT) a frente, mas com os dois candidatos de oposição Márcio Bittar (PSDB) e Bocalom (DEM) em patamares que indicam uma tendência de segundo turno. Já a do Vox Populi mostra Viana tão a frente que nem sei se seria ainda necessário uma eleição. Agora, a do Phoenix contradiz as outras duas e coloca Bocalom na dianteira. Só Deus com a sua Onisciência para saber qual das três é verdadeira.


Treino é treino
Fico a pensar que tem candidato que gosta de se enganar. Usar pesquisas é uma ferramenta para fazer ajustes no andamento de uma campanha. Mas o voto na urna é que decide a eleição. Infelizmente as pesquisas no Acre se tornaram peças de propaganda e não de ajustes técnicos internos das coligações.

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Jogo é jogo
Os números antes de começar a campanha pouco dizem. Ainda mais com pesquisas que têm resultados tão diferentes. O que vai valer mesmo na hora da decisão são os candidatos convencerem os eleitores com propostas concretas.


A realidade
Como não acredito em pesquisas tão diferentes vou falar daquilo que tenho sentido nas minhas andanças pelo Estado. Há um sentimento de mudança. Mas também uma necessidade de credibilidade nos candidatos que significam a mudança.


Um lado ou outro
Mesmo com dois candidatos de oposição será uma eleição plebiscitária. Aqueles que são a favor ou contra os governos da FPA. Nesse quesito sinto que os números são parecidos ao das duas mais recentes eleições no Acre, ou seja, meio a meio.


Bem articulado
O candidato a deputado federal Raimundo Vaz (PRP) está fazendo uma campanha bem organizada e com apoios importantes de vários partidos. Resta saber se a sua força na Capital tem respaldo também no interior.


Chá de sumiço
Não tenho visto o deputado estadual Moisés Diniz (PC do B) na Aleac. Mas pode ter arrumado mais uma bandeira de luta para reforçar a sua candidatura a deputado federal. Moisés está jogando pra ganhar.


O perigo do fogo amigo
No entanto, Moisés deve ficar esperto. Quem tem denunciado os deputados estaduais que “somem” da Aleac é o seu camarada de partido, Washington Aquino (PC do B) que concorre para estadual.


Sem vantagens
Nenhum candidato a deputado federal ou estadual poderá se gabar de ter o apoio do prefeito da Capital, Marcus Alexandre (PT). O equilíbrio de forças dentro da prefeitura é completo. O militante que se exalta por um ou outro nome imediatamente leva um puxão de orelhas.


Questão de coerência
Marcus está correto na sua postura. Terminada a eleição vai precisar de emendas parlamentares de todos os federais da bancada acreana, inclusive, da oposição. Além disso, se sonha com a sua reeleição em 2016 não vai querer arrumar desafetos dentro da FPA.


Sem nomes
Como as eleições no Acre são sempre muito antecipadas ainda não vi pretendentes à prefeitura da Capital, em 2016. Mas certamente terminadas as eleições de 2014 as especulações começarão. E os nomes mais fortes sairão do pleito atual.


Não é bem assim
Um leitor da coluna que faz parte do primeiro escalão do Governo me disse o seguinte: “Você vive escrevendo que a FPA considera a fatura ganha. Mas isso não é verdade. Existe muito medo entre as lideranças pelo desgaste natural dos 16 anos de poder.”


Prudência
Se o que a minha fonte me revelou for verdade melhor para a FPA. Se entrarem de salto alto irão tomar uma “sapatada” histórica. O acreano é politizado e não vai acreditar em “conversa da carochinha”. Quem não pisar no chão vai flutuar na balsa para Manacapuru.


Correndo atrás
O atual deputado estadual que parece estar mais ligado na eleição é Edvaldo Souza (PSDC). Ele tem feito o possível e o impossível para divulgar as suas ações parlamentares na imprensa. E está certo porque isso não pode acontecer depois que a eleição passar.


Desafetos de primeira grandeza
A vereadora Eliane Sinhasique (PMDB), candidata a estadual e, o deputado Major Rocha a federal são os alvos preferenciais da FPA. Esquecem que a vitimização tem um poder eleitoral enorme. Rocha já se beneficiou desse fator na eleição passada e, Sinhasique poderá se beneficiar.

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Vale a máxima
Já dizia o velho filósofo chinês: falem mal, mas falem de mim. Na eleição é assim também. Outro que poderá se beneficiar das perseguições é o prefeito de Cruzeiro do Sul Vagner Sales (PMDB). Vai colocar todo o seu capital político em jogo para tentar eleger o filho a federal, Fagner Sales (PMDB).


Nem todos os gatos do G7 são pardos
Tem gente que foi preso e acusado na Operação G7 que ficou muito mais pobre do que era. Outros em compensação continuam a desfilar de carros importados e almoçando e jantando nos restaurantes mais caros da cidade. Tem ainda aqueles cheios de novos contratos milionários com o Governo.


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