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Depois do terceiro ou quarto copo…

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Duríssimo o jogo do Brasil contra o Chile pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Teste pra cardiologista nenhum botar defeito. Sufoco terrível para os dois oponentes, até o apito final da arbitragem (duvidosa arbitragem, ressalte-se) britânica. Pra coroar o drama, sobreveio a decisão por pênaltis, depois do empate no tempo normal e na prorrogação.


Penso que todos nós sabíamos que não seria um jogo fácil. O próprio técnico Felipão, lá atrás, no dia em que foi realizado o sorteio dos grupos da Copa, quando perguntado sobre qual seria o mais difícil adversário para o Brasil nas oitavas de final, respondeu Chile, sem pestanejar. Respondeu Chile, mesmo havendo a perspectiva de enfrentar a Holanda ou a Espanha.

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Muitos talvez tenham pensando que o Felipão estava querendo esconder o seu verdadeiro pensamento. Afinal, a Espanha ostentava o título de campeã do mundo, enquanto que a Holanda, além de ser sempre um adversário de respeito, já desclassificou o Brasil em mais de uma oportunidade. Não era, porém, jogo de cena do Felipão. Era pura verdade!


Mas, voltando ao jogo, entendo ser preciso que o analisemos a partir de vários aspectos, para além daqueles inoportunos que já determinaram ser essa seleção brasileira uma das piores já formadas para disputar uma Copa do Mundo. Não é verdade! Esse é um convencimento ditado pelo passionalismo de quem espera sempre um espetáculo dos “canarinhos”.


É preciso lembrar, por exemplo, que o Brasil começou o jogo bem melhor, empurrando o Chile para o seu campo de defesa, a ponto do zagueiro deles marcar contra suas próprias redes. E é preciso lembrar que o árbitro Howard Webb, conterrâneo de Ronald Biggs (aquele do assalto ao Trem Pagador), deixou de marcar um pênalti cristalino em cima do Hulk.


Se o pênalti houvesse sido marcado e o Brasil o convertesse, o jogo seria outro, completamente distinto. O Chile teria que ir ao ataque em massa e, dessa forma, viraria presa fácil. Talvez pressionado pela mídia internacional, que aponta uma suposta conspiração para dar o título ao Brasil, o tal Howard Webb preferiu ignorar o lance e mandar seguir o jogo.


Por outro lado (cara ou coroa?), também não se pode esquecer o descontrole emocional da seleção brasileira a partir do momento em que sofreu o gol de empate. Parece-me que os jogadores do Brasil, bons jogadores na sua maioria, sofrem os males de uma pressão para eles insuportável, por jogar em casa. Uma obrigação forçada de levantar a taça!


Se os meus argumentos e devaneios estiverem certos, o problema do Brasil é de cabeça, e não de pé. Nesse caso, mais do que o Felipão, quem ganha importância capital é a psicóloga Regina Brandão. E querem saber mais: ao contrário da maioria, a minha confiança no time brasileiro agora aumentou. Depois do terceiro ou quarto copo, tudo o que vier eu topo!


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