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Servidores acusam SGA de obrigar irregulares a pedirem demissão

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O ex-presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares Técnico de Enfermagem e Enfermeiros do Estado do Acre (SPATE), Raimundinho da Saúde, acusou a Secretaria de Gestão Administrativa (SGA) de obrigar um grupo de servidores irregulares, que fazem parte do 11 mil que ingressaram no serviço público sem concurso público, a pedirem suas exonerações para tomarem posse nos cargos do recente certame da Secretaria de Saúde do Acre. A denúncia foi publicada em sua página no facebook.


Segundo Raimundinho, “os servidores da saúde, tem direito a assumir dois contratos de 30 horas, pois os que estão dentro dos 11mil e que passaram no último concurso, só assinam o contrato se pedirem as contas do outro trabalho dito irregular. forçados pela SGA”.

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Ao ac24horas, Raimundinho, que também trabalha a 25 anos na saúde e faz parte do grupo dos 11 mil, revelou que os servidores que passaram no concurso e tem por direito dois contratos estão sendo obrigados a pedir a exoneração do contrato antigo. “Isso significa que o governo não tem intenção de segurar ninguém”, revelou.


A secretária de Gestão Administrativa, Flora Valadares, foi procurada pelo ac24horas para comentar as acusações. Segundo a chefe da pasta , a SGA, quando procurada, apenas alerta “que é muito melhor estarem no serviço público efetivo do que no caráter precário, correndo risco de demissão”.


Flora destaca que em nenhum momento o governo do Estado abriu mão da Defesa dos 11 mil servidores e que cada caso está sendo analisado. “Nós não estamos deixando de pagar ninguém, nem tiramos ninguém da folha”, ressalta.


“Não existe essa coisa de obrigação que para tomar posse do novo contrato, os servidores teriam que pedir exoneração. Isso se aplicaria somente em casos de acumulação, onde cada caso está sendo analisado, sempre dependendo do cargo e da compatibilidade de horário. Dependendo do cargo, o servidor não tem direito a acumular. Tudo precisa ser analisado, para saber de fato se os servidores trabalham as 30h, sendo que a maioria do funcionários do Estado trabalham 40”.


A secretaria se comprometeu que até a próxima sexta-feira, 27, dará uma resposta mais embasada sobre o assunto.


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