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Onde está o saneamento básico?

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Em nova pesquisa publicada na mídia nacional, no início desta semana, é possível ver a queda da presidente Dilma Rousseff, a chamada “gerontona”, nas pesquisas de intenção de voto, mostrando claramente a insatisfação dos eleitores brasileiros com a condução do destino do país.


De fevereiro a junho, ela despencou 10 pontos percentuais.  O governo dela na área da saúde tem reprovação de 85%, na segurança 85%, no transporte público 76%, na educação 76% e por ai vai seguindo o péssimo desempenho daquela pessoa que se dizia a mais qualificada para dirigir o Brasil. Com isso, vão chegando informações preciosas para que todos os cidadãos possam refletir na hora de escolher aqueles que, em outubro, serão os novos responsáveis pela condução do destino desta grande nação, que, no momento, vai se apequenando diante dos desafios que ai estão postos, como a falta de saneamento básico, a falta de segurança – com o crescimento acentuado da criminalidade, a crise nos transportes e a saúde publica de péssima qualidade.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito de saúde seria o completo bem estar físico, mental e social do individuo, e não somente a ausência de doença. Então, para ter saúde, por exemplo, precisamos de saneamento básico nas cidades. Mas, como teremos isso se não são alocados os  recursos necessários pelos governos federal, estadual e municipal? Os governos não investem no saneamento, porque as obras ficam escondidas debaixo da terra. Dizem que não dá voto. Para esses políticos, que se dane a população. Dos cerca de 5,6 mil municípios brasileiros, apenas uma centena possuem saneamento básico bom ou ótimo.


Temos então a falta de água potável nos lares, os esgotos a céu aberto, a falta de canalização, tratamento e separação dos resíduos sólidos, contribuindo dessa forma para atingir diretamente a saúde das crianças, principalmente as que habitam as periferias das capitais e nas pequenas cidades do interior, ocasionando aumento da morbidade e mortalidade infantil por diarreia e outras doenças, características de regiões de países subdesenvolvidos, como a dengue, malária, cólera e verminoses.


A cada inverno que passamos no Acre é possível perceber a fragilidade do saneamento com a chegada das pequenas chuvas, então, com as chuvas torrenciais, o desastre é anunciado com ruas alagadas, residências invadidas pelos dejetos que jorram das obras malfeitas ou inacabadas.


A cada 1 real investido em saneamento básico economizamos 4 na saúde. Além disso, a realização de obras, também, é uma forma de geração de emprego para o grande exército de desempregados do Estado.


Nosso país já possui tecnologia de ponta para fazer obras de saneamento que proporcionem segurança no tratamento da água e do esgoto para a população de pequenas cidades. Mas, para garantir a qualidade na gestão, do gasto público e na construção de obras de qualidade, temos que indicar políticos que sejam interessados pelo bem comum. Assim, é importante praticar o voto consciente, excluindo aqueles que apenas desejam continuar agindo em causa própria.


A democracia funciona bem com a alternância de poder e com a renovação dos dirigentes. O estado moderno, democrático, não deve permitir permanência de um grupo no poder por 10, 15 ou 20 anos. Isso favorece a corrupção, a formação de cartéis, quadrilhas e tudo mais que é nocivo e pernicioso para a sociedade.


 *José Ribamar Costa é médico ginecologista e obstetra



 


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