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Prefeitura de Cruzeiro do Sul oferece reajuste salarial acima da inflação, mas professores mantêm greve no município

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O secretário de educação de Cruzeiro do Sul, Ivo Galvão resolveu falar sobre a greve deflagrada pelos professores da rede municipal de ensino. Ele afirma que a prefeitura vem concedendo reajustes salarias acima dos índices de inflação, desde 2009, quando o prefeito Vagner Sales (PMDB) assumiu o cargo, mesmo assim, o sindicato da categoria recusou a proposta e manteve movimento.


Para Galvão, os reajustes proporcionados pela atual administração, garantiram a recuperação das perdas acumuladas em outras gestões. O gestor afirma que em nenhum momento a prefeitura sinalizou com a possibilidade de fechar os canais de negociação, mas os sindicalistas deflagraram a greve, levantando suspeita de haver motivação política para radicalizar no período de negociação.

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O secretário municipal informa que a proposta da prefeitura aumenta a folha de pagamento da Secretaria municipal de Educação, em mais de R$ 128 mil. “Com a incorporação do abono em maio de 2015, aumenta mais R$ 70 mil. No conjunto da proposta apresentada pela administração municipal até maio de 2015, a folha receberá um aumento em torno de R$ 200 mil ao mês”.


O secretário esclarece que apesar de todos os esforços da prefeitura, na concessão de reajuste acima dos índices de inflação, o sindicato resolveu manter a greve. “Entendemos como uma greve com conotação politica, para atacar o prefeito Vagner Sales, que recentemente ganhou o título de melhor prefeito do Acre, na opinião da população”, enfatiza Galvão.


“Em 2014, a proposta da prefeitura para a categoria varia de 6% a 10.3%. Esses índices estão acima da inflação de 2013. Para os servidores administrativos a proposta inicia com 6%, para os servidores que estão em inicio de carreira, que na tabela salarial se enquadram na letra “A” e a partir de cada biênio, mais 4% para os servidores que estão da letra “B” em diante”, diz Galvão.


O gestor municipal afirma que a proposta contempla os professores com pagamento do piso nacional proporcional “para o que tem formação nível médio, o que aumenta em torno de 8%. Para os professores graduados e com especialização a proposta é 10.3% em cima do piso do professor P2”.


A proposta apresentada pela prefeitura inclui o pagamento da sexta parte para os professores que completaram 25 anos de docência ou atividade correlata; a gratificação por titulação para os servidores de apoio; a incorporação em maio de 2015 – de um abono de R$ 225,00. Vagner Sales, teria participado das negociações e orientou o secretário de educação para fazer um novo planejamento das ações da Secretaria.


“O prefeito foi enfático ao decidir que a prefeitura deixaria de construir, reformar, ampliar escolar, fazer aquisição de equipamentos, material escolar. Tudo para atender as reinvenções dos trabalhadores, como forma de valorização dessa classe que tanto faz pela educação do município”, destaca Ivo Galvão.


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