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Voto Frankenstein deve aterrorizar as eleições acreanas

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O livro da escritora inglesa Mary Shelley conta a história do cientista Victor Frankenstein que desejava rivalizar-se com o Criador. Assim criou no laboratório uma criatura que ganhou vida com pedaços de diferentes corpos. Apesar de dócil, a criatura aterrorizou as pessoas por sua aparência disforme. E qual a conexão dessa fábula com a política? Tenho conversado com muitos eleitores nos 22 municípios por onde tenho andado desde o começo de 2014. A minha constatação é que o voto ideológico será uma minoria. As escolhas da maioria serão em pessoas conforme a simpatia e as conveniências de cada eleitor. Por exemplo, um taxista me dizia que votaria em três candidatos da oposição e três da FPA. Evangélicos que votam em socialistas e esquerdistas que preferem capitalistas. Um verdadeiro Frankenstein ideológico que prova que os brasileiros não escolhem partidos, mas personalidades de acordo com o momento político.


Recordações
O pré-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB) tem patinado nas pesquisas por falta de ser conhecido nacionalmente. O Acre Campos ajudou muito. Quando era ministro da ciência e tecnologia no Governo Lula (PT), foi ele quem deu a canetada que criou a extensão da UFAC em Cruzeiro do Sul, o Campus Floresta.

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Mérito da ação
Apesar de em 2004 a acreana Marina Silva (PSB) ser ministra do meio-ambiente, quem viabilizou os recursos para o novo campus, foi Eduardo Campos. Acho que pouca gente lembra disso. Talvez nem os filiados do PSB acreano saibam.


Batalhador
Quem articulou a concretização do projeto foi o deputado federal Henrique Afonso (PV). Um verdadeiro leão na empreitada pela melhoria da educação no Juruá. Ele sabe qual a importância que Eduardo Campos teve para hoje a população do Juruá ter 12 cursos universitários gratuitos.


Se não resolver vira promessa


Por falar em orçamento da União é preciso saber se a presidente Dilma (PT) vai liberar o dinheiro dos Soldados da Borracha antes das eleições. Se isso não acontecer a gritaria vai ser grande.


Reserva especial de votos
O secretário municipal Cláudio Ezequiel, filiado ao PT, tornou-se uma “celebridade” na mídia acreana. Prometeu apoiar três diferentes candidaturas à Aleac. Mas se o secretário petista tem tantos votos por que ele mesmo não se candidata?


O passado bate a sua porta
Algumas personalidades políticas que já foram “alguma coisa” no passado querem voltar à cena. Mas precisam saber se continuam vivas nas lembranças dos eleitores. Alguns sumiram e voltaram agora atrás de votos. Um roteiro escrito nas estrelas com destino a Manacapuru.


Povo esclarecido
O acreano não é bobo. Imagina se alguém some, investe todas as suas energias em outras paragens e depois chega aqui e diz: “quero ser deputado federal ou estadual”. Isso pode funcionar em outros lugares, no Acre não.


Frankenstein no Amazonas
A eleição no estado vizinho vai ser uma “guerra”. O senador Eduardo Braga (PMDB) foi governador e elegeu o seu sucessor Omar Aziz (PSD). Agora, Omar apoia a candidatura ao governo do seu vice José Melo (PSD) contra a dele. É aquela história, às vezes, a criatura se volta contra o criador.


Exército vermelho
O deputado Moisés Diniz (PC do B) está convocando os militantes comunistas para abraçarem a sua candidatura a deputado federal. Se depender de exposição na mídia e dos aliados partidários Moisés tem grandes chances de chegar à Câmara Federal.


A hora das mulheres
Já ficou decidido que as duas vagas de suplentes ao Senado na chapa de Gladson Cameli (PP) serão de mulheres da Capital e do Alto Acre. A estratégia contempla a região onde Cameli terá que se desdobrar atrás de votos.


Uma valente por outra
Se a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) conseguir eleger-se deputada estadual a sua vaga na Câmara de Rio Branco será da suplente Leni Petecão (PSD). A irmã do senador Petecão (PSD) tem fama de falar o que pensa, doa a quem doer.


Ainda mais trabalho
Isso significa que o líder do prefeito Marcus Alexandre (PT) na Câmara, vereador Gabriel Forneck (PT) não vai ter tempo fácil. As “peleias” na Casa Legislativa da Capital continuarão quentes.


Trabalho ingrato
Ser líder de uma gestão seja em qual parlamento for não é fácil. As vezes, o vereador ou deputado deixa de dar a atenção necessária à sua base eleitoral para cuidar do interesse maior. O pior é que nem sempre essa missão é devidamente reconhecida.

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Questão de opinião
Alguns críticos da gestão do prefeito Marcus Alexandre dizem que a lua de mel com a população acabou. Na minha avaliação se os problemas com as ruas esburacadas não forem resolvidos durante o verão a tese terá sentido. No entanto, se a prefeitura conseguir deixar as ruas de Rio Branco transitáveis o efeito será exatamente o contrário. Nessa questão de ruas Marcus recebeu uma herança não muito atraente. Além do inverno rigoroso, obras mal feitas de algumas empreiteiras do programa de pavimentação do Governo do Estado são um desafio para Marcus vencer até a primavera voltar à Amazônia.


 


 


 


 


 


 


 


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