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Representantes dos Soldados da Borracha são retirados da Aleac por seguranças; Moisés Diniz alega que foi atacado

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Os representantes dos sindicatos dos Soldados da Borracha de Acre e Rondônia foram retirados do prédio Aleac, por seguranças na manhã desta quarta-feira (4). A confusão envolvendo os dirigentes sindicais iniciou no Salão Azul da Casa do Povo.

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Eles se envolveram num bate-boca com o deputado Moisés Diniz (PCdoB), após afirmarem que estariam na Casa para demonstrar que deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) teria mentido no caso Belizário.


O Soldado da Borracha Belizário, de 96 anos, fez um desabafo durante a promulgação da PEC da categoria, em sessão realizada no Congresso Nacional, destacando que sua categoria teria sido enganada por Perpétua.


Na fala, Belizário disse que a deputada federal Perpétua Almeida “não gosta dos acreanos e nunca mais será eleita. Se os acreanos tiverem consciência nunca mais votam na senhora”. O vídeo circulou na internet.


Perpétua Almeida afirmou em entrevista, que teria sido vítima de uma armação política, deixando nas entrelinhas que o episódio teria sido armado pelo seu adversário na disputa pelo Senado, Gladson Cameli (PP).


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Os dirigentes sindicais afirmam que a comunista mentiu ao dizer que Belizário, seria pai do vice-presidente do Sindicato dos Soldados da Borracha de Rondônia, além de afirmar que seu depoimento teria sido manipulado.


Moisés Diniz disse que teria assistido um programa de entrevistas com os representantes sindicais, onde eles atacavam impiedosamente Perpétua. Ao perceber que eles estavam na Aleac, tentou conversar.


“Como vice-presidente da Casa, perguntei com quem eles queriam conversar. Eles vieram esfregar um papel na minha cara e dizer que iriam provar que a deputada Perpétua é mentirosa”, declara o comunista.


O assistente social do Siacre, Luziel Carvalho, o vice-presidente do Sindsbor, George Teles de Menezes e a primeira-secretária Eliana Teles acusam Moisés Diniz, por ter ordenado que eles fossem expulsos da Aleac.


O deputado disse durante a saída dos sindicalistas – que foram escoltados pela Polícia Legislativa – que eles estariam sendo financiados pelo deputado federal Gladson Cameli, para atacar a comunista Perpétua Almeida.

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Moisés Diniz informa que mandou retirar os sindicalistas da Aleac e que vai acionar o Ministério Público Federal e a Polícia Federal – “para eles se explicarem o que fazem, quem os banca para viajarem tanto e quem os financia”.


Na tribuna, Diniz disse que acompanha o caso Belizário há mais de 30 dias, mas não falou nada na tribuna, em entrevista ou em rede social. “O que aconteceu hoje aqui foi um ato de banditismo político. Aqui não é uma casa da luz vermelha”.


Ele destaca que os sindicalista teriam entrado sem a permissão. “Entraram sem autorização apontando o dedo e chamando a deputado Perpétua, de mentirosa. Estamos vivendo um momento que qualquer malandragem vira verdade”.


luzielNo hall da Aleac, Luziel Carvalho (foto) criticou a atitude do vice-presidente da Aleac. “Ele chegou no corredor me puxando pelo ombro e dizendo que iria resolver o problema. Ele sim, foi agressivo ao nos expulsar de um espaço público”.


Para Moisés Diniz, estaria em andamento uma articulação para prejudicar Perpétua Almeida. “Todos votaram a favor dos dois salários mínimos e dos R$ 25 mil, mas querem dizer que foi Perpétua que enganou os Soldados da Borracha”.


Ele questiona que se há enganação, ela foi feita por todos os deputados e senadores que aprovaram a PEC. “Estou impressionado com a covardia de alguns malandros. Me enfrentem, venham debater comigo”, dispara Moisés Diniz.


O comunista questiona ainda que os supostos ataques à Perpétua estariam partido de pessoas que batem apenas em mulher. “Vocês só gostam de bater em mulher. Parece ate que vocês batem na mulher de vocês em casa”.


Os ataques de xenofobia sofridos por Antonia Sales (PMDB) foram lembrados por Diniz. “O que um jornalista fez com Antonia Sales foi uma imoralidade. Querem ganhar eleição escolham outro jeito, deixem as mulheres em paz”.


georgeO vice-presidente do Sindsbor, George Teles (foto) de Menezes destaca que queria apenas repor a verdade que ele não é filho de Belizário ou teria feito armação política para manipular o Soldado da Borracha para contrapor Perpétua.


“Estou com documentos que provam que meu pai faleceu em 1995. O nome dele era Evilásio Teles. Quanto a Belizário, ele tem livre arbítrio para falar o que quiser. Ninguém pagou ou pediu para ele falar no Congresso”, afirma George.


Os sindicalistas informaram que vão registrar um boletim de ocorrência contra Moisés Diniz. “O deputado nos expulsou da Casa do Povo. Esta não é atitude de um homem público”, finaliza Luziel Carvalho.


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