A deputada federal Antônia Lúcia (PSC-AC), informou nesta quinta-feira (29), que vai lançar um movimento pelo fim da calúnia, difamação e intolerância na campanha eleitoral deste ano. Ela afirma que a disputa eleitoral deve ser pautada na apresentação de propostas e soluções para os problemas que afligem o cidadão, “não numa batalha campal de ataques à dignidade dos candidatos”.
Segundo Antônia Lúcia, ela estaria sendo alvo de uma campanha de difamação implacável de seus adversários políticos que estariam sendo responsáveis pela difusão de “calúnias e boatos. Estas pessoas não têm respeito pela família, não debatem ideias e projetos, apenas destilam ódio contra políticos que consideram uma ameaça para seus projetos pessoais e egoístas”, diz a parlamentar.
Ela diz que vem sendo tratada com preconceito por declarar sua opção de ser evangélica. “Esses militantes não enxergam que vivemos em um estado laico. Os religiosos merecem respeito, já que que sonham com um Acre cada vez mais perto da premissa do Evangelho de desejar ao próximo o que queremos para nós mesmos. Neste ambiente não cabe o ódio e o preconceito”, afirma.
A parlamentar diz que o objetivo do movimento que vai lançar é por um fim definitivo à campanha de calúnias e boatos “espalhados nas redes sociais e nos panfletos apócrifos que têm o único e exclusivo objetivo de agredir, tentar desqualificar e plantar a cizânia. Esta é a política suja de quem usa o bem público para objetivos escusos de pequenos grupos”, enfatiza Antônia Lúcia.
As mulheres políticas também estariam sofrendo discriminação, crê a deputada. Ela ilustra como exemplo da pré-candidata a vice-governadora, deputada estadual Antônia Sales (PMDB). “Ela vem sendo vítima de xenofobia patrocinada por líderes políticos petistas. Antonia Sales chegou ao Acre há 38 anos, ela tem cidadania brasileira e os direitos políticos assegurados na Constituição”.
Antônia Lúcia suspeita que dinheiro público estaria sendo utilizado nas campanhas de difamação. “Observamos pessoas que fazem parte da folha de pagamento do governo do Acre, integrando os grupos que promovem ataques contra os adversários do PT. Os recursos público devem ser aplicados no bem estar do povo, não para aparelhar militantes para insultar pessoas”.
A deputada informa que respeita as críticas que tenham como base argumentos fundamentados, mas não vai aceitar ser caluniada. “Não vou entrar em debates baixos. Todas as acusações que atinjam minha dignidade serão discutidas na Justiça. A política é uma ferramenta de inclusão e de construção, onde os ambientes são construídos com debates de ideias”, ressalta.
