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“Uísque paraguaio” de Edvaldo Magalhães ainda é motivo de mágoas

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Tem coisas que acontecem nas eleições que se tornam folclore. Estive em Mâncio Lima neste final de semana e conversei muito sobre política com pessoas das mais distintas orientações ideológicas. Mas um assunto que teoricamente teria sido esquecido ainda causa indignação entre os petistas de Mâncio Lima. Durante as eleições municipais de 2012, Edvaldo Magalhães (PC do B), apoiou a chapa do atual prefeito Cleidson Rocha (PMDB) e Eriton Maia (PC do B). No calor dos comícios o ex-deputado para “cutucar” a chapa adversária do petista Isaac Lima (PT), irmão do deputado estadual Jonas Lima (PT), comparou a sua candidatura ao uísque falsificado que vem do Paraguai. Acredito que Edvaldo quis dizer que a chapa original da FPA seria a de Cleidson e Eriton e não a do PT. Pois o assunto não foi esquecido e o “uísque paraguaio” ainda provoca dores de cabeças políticas. Vários petistas prometem dar o troco agora nas eleições de 2014. Coisas da política.

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Entre a cruz e a espada
A composição mista de situação e oposição na gestão de Mâncio Lima será delicada para o prefeito Cleidson Rocha (PMDB). Ele já declarou apoio a Márcio Bittar (PSDB) para o governo, mas fica numa situação delicada em relação aos dois candidatos ao Senado. Por enquanto prefere se calar. Mas deve apoiar Perpétua Almeida (PC do B) de quem é amigo pessoal.


Tendência contraditória
Dificilmente a pré-candidata ao Senado da FPA terá os votos dos petistas de Mâncio Lima. Também os aliados do prefeito Burica (PT) de Rodrigues Alves, não pretendem declarar apoio à comunista.


Perde e ganha
Quem pode ser o apoiador de Perpétua nos dois municípios do Juruá é o ex-prefeito Dêda (PROS). Ele e Burica não se cheiram. Caminham em direções opostas. Um problema para o governador Tião Viana (PT) aplainar no Juruá.


Biscoitos da discórdia
Burica me falou que não gostou de ter sido praticamente esquecido durante a inauguração de uma fábrica de biscoitos no distrito de Assis Brasil, em Cruzeiro do Sul. Claro que nenhum político da FPA vai declarar voto contrário à candidata comunista, mas podem fazer corpo mole.


Estragos maiores
A saída repentina de Mâncio Cordeiro (PT) da corrida para deputado federal poderá causar problemas para as candidaturas majoritárias da FPA em alguns “bolsões” do Juruá. O rosário de mágoas com as divergências internas do PT por parte do militantes é enorme.


Além da versão oficial
Na minha avaliação Mâncio Cordeiro saiu das eleições por não aguentar o “fogo amigo”. Se antes de começar a campanha as coisas já estavam complicadas imaginem quando o jogo fosse pra valer. Mâncio não precisa disso.


Sem substituto
O grupo Mâncio/Taumaturgo/ Jonas não vai lançar nenhum nome para federal. O atual deputado federal Taumaturgo Lima (PT), mesmo com a desistência do irmão, não irá para a reeleição.


Férias justas
Segundo me informaram o governador Tião Viana (PT) já teria convidado Mâncio Cordeiro para voltar à gestão. Mas parece que o ex-secretário da fazenda pediu um tempo para cuidar dos seus negócios particulares. Afinal Mâncio esteve os 16 anos a serviço da FPA.


O beneficiário
O grupo de Mâncio Cordeiro e Jonas Lima vai conversar com o ex-prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim (PT). Ele poderá receber um apoio importante no Vale do Juruá à sua candidatura a deputado federal. A família Lima tem votos.


Qualificado
Angelim além de prefeito já foi presidente da Associação de Prefeitos do Acre (AMAC). Ele sabe bem das dificuldades que as prefeituras vivem no dia-a-dia. Além disso é um político democrático que sabe conviver com o contraditório.

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Guerra nas redes
Alguns membros da FPA quando um prefeito da oposição faz obras as consideram eleitoreiras. Por outro lado, as ações do Governo do Estado são consideradas necessárias. Não dá pra entender essa postura. Quer dizer que só as obras feitas pela gestão da FPA têm valor? Mais democracia, amigos!


Prontos para o embate
Uma fonte me revelou que a agencia de publicidade Cia de Selva já tem a campanha majoritária pronta para 2014. Teria duas versões. Uma com as duas candidaturas majoritárias muito unidas e a outra com elas separadas.


Compasso de espera
O vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, Mazinho Santiago (PMDB) me ligou surpreso com a notícia da candidatura a deputado federal de Fagner Sales (PMDB). Ele vai ter uma conversa com o prefeito Vagner Sales (PMDB) e poderá se lançar a estadual.


Bem armado
O deputado estadual Major Rocha (PSDB) irá disputar uma vaga para a Câmara Federal. Quem pensar que o militar está entrando na guerra desarmado se equivoca. Ele deverá ter o apoio do Diretório Nacional dos tucanos.


Jogo equilibrado
A saída de Mâncio Cordeiro da disputa para federal poderá decretar a igualdade de possibilidades. Por outro lado, Fagner Sales (PMDB) reforça o time oposicionista. Na minha avaliação a FPA e a oposição deverão eleger quatro deputados federais para cada lado. Não vejo esse disparate todo em favor de nenhuma das coligações. O equilíbrio eleitoral deverá permear todas as disputas para Governo, Senado e deputado federal. Onde vejo uma vantagem grande da FPA é nas eleições para deputado estadual. Como a bancada governista tem 20 deputados em exercício a vantagem é considerável. Mas a bancada acreana no Congresso Nacional pende para a oposição. Além disso, o desempenho dos candidatos majoritários vai influenciar também a disputa proporcional. Portanto, ainda é cedo para poder se fazer uma avaliação precisa.


 


 


 


 


 


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