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Copa do Mundo poderá provocar o fim do ciclo do PT no poder

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A Copa do Mundo do México provocou um ufanismo que sustentou o ápice da Ditadura Militar em 1970. A seleção montada pelo comunista assumido João Saldanha e, depois dirigida por ordem do presidente Médici por Zagalo, serviu de conformação ao povo brasileiro do regime ditatorial. “As feras do Saldanha” acabaram servindo para a fase do “Brasil: Ame ou Deixe-o”, uma das campanhas mais fascistas da nossa história. Agora, em 2014, vivemos uma situação exatamente contrária. O Brasil sedia a Copa do Mundo e tem um partido supostamente de esquerda, o PT, no poder. Mas a política é cíclica e quem antes estava insatisfeito com a extrema direita, agora, se rebela com a “esquerda”. Se a “seleção canarinho” não for bem, as obras inacabadas que custaram bilhões causarem transtornos e voltarem as manifestações populares a coisa vai ficar feia para o PT. Mesmo se trocarem a candidatura de Dilma (PT) pela do Lula (PT) vai ser difícil o PT se manter no poder.


Sinais de caos
Assistindo ao noticiário sobre as sedes da Copa do Mundo fiquei chocado sobre o resultado das obras que custaram bilhões. Estádios inacabados, promessas de melhoria de transporte urbano não cumpridas e aeroportos deficitários. Indicativos de que poderemos ter os meses de junho e julho caóticos nos grandes centros brasileiros.

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E o povo vai pra rua?
Todo esse cenário pode despertar novamente o “gigante adormecido” da vontade popular. Se as coisas não andarem bem o sentimento de mudança que os institutos de pesquisa já captaram poderá transformar-se em grandes manifestações.


Quem perde?
A matemática é exata. Quem está no poder é que vai levar a pior. Não sei se fosse outro grupo político governando o Brasil as coisas seriam diferentes. Acredito que não. Mas o foco da insatisfação com questões sociais será direcionado contra o PT, que é a bola da vez.


Onda viva
Se o cenário negativo se concretizar todos os estados serão afetados. O PT vai perder a sua força e candidatos majoritários serão arrastados. Vai ser o momento da oposição, inclusive, aqui no Acre. O que é natural numa democracia.


O outro lado da moeda
No entanto, se o PT sobreviver ao “furacão” que se anuncia se tornará o partido mais forte da nossa história republicana. Mas para isso a organização da Copa do Mundo tem que ser um sucesso e os nossos jogadores precisam brilhar.


Mexicanização do Brasil
Se o PT sair fortalecido do pleito de 2014 poderemos viver aqui uma história semelhante a do México. Lá o PRI (Partido Revolucionário Institucional) governou o país por ininterruptos 71 anos.


Allan Rick confirma insatisfação do PRB na FPA
O apresentador de televisão e pré-candidato a deputado federal Allan Rick (PRB) não dependerá do rumo do seu partido para manter a sua candidatura. Ele revelou que de fato essas especulações de que o PRB poderá sair da FPA são verdadeiras. “O PRB está insatisfeito com a maneira que está sendo tratado. Existem promessas que não foram cumpridas. Mas acredito ainda que possa haver um ajuste da situação,” diz ele.


Chances maiores
Mas caso o PRB realmente passe a integrar a oposição Allan acha que as suas chances de eleição seriam ainda maiores. “A chapa de federal da FPA é muito forte sem sombras de dúvidas,” diz ele.


Amizade assumida
O apresentador também não esconde a sua amizade com o pré-candidato ao Governo Márcio Bittar (PSDB). “O governador Tião Viana (PT) sabe que temos uma boa relação há muitos anos,” afirmou.


Induzido à candidatura
Alan diz que nunca foi o seu sonho entrar na política. “Houve uma pressão por conta do trabalho que faço de ajuda através da Igreja que pertenço, a Batista do Bosque, para ampliar o meu campo de atuação. Sempre trabalhei em silêncio,” conta ele.


A escolha do PRB
Quanto ao partido que escolheu confessa que foi uma decisão conjunta com o falecido presidente da TV Gazeta, Roberto Moura. “O partido tem orientação cristã e defende as bandeiras que acredito como a proibição do aborto e não liberação das drogas,” revela.


Avaliação do Governo
Quanto ao atual Governo, faz elogios ao governador Tião Viana (PT) que considera um “trabalhador”, mas acha que existem peças fracas na sua equipe que o atrapalham. Allan deixou claro que não terá nenhum problema em ir para a oposição caso o PRB decida por esse caminho.


Renascido das cinzas
A saída do ex-prefeito Padeiro (PSB) do PMDB quase “quebra as pernas” da legenda no Bujari. Mas o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) ficou surpreso com a renovação dos militantes peemedebistas no município. Uma reunião da oposição reuniu uma verdadeira multidão no Bujari.


Presente de grego
Essa situação do Bujari é um indicativo do fenômeno que já aconteceu nas eleições de 2010. As prefeituras mal avaliadas pela população deram votos para os candidatos majoritários adversários. Onde os partidos da FPA governavam ganhou a oposição e vice versa. Portanto, não é qualquer apoio de gestores municipais que vai pesar na balança. Alguns atrapalham. Nesse quadro temos dois prefeitos que serão eleitores significativos: Marcus Alexandre (PT) em Rio Branco e, Vagner Sales (PMDB), em Cruzeiro do Sul. O resto é preciso selecionar bem para ver os que valem a pena.

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