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Criança indígena morre após contrair H1N1 em RO; Governo descarta surto

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Após a morte de uma criança indígena, de 1 ano, com suspeita de contaminação pelo vírus H1N1 em abril, e a internação de outra, também indígena, com suspeita da doença, a Secretaria de Saúde de Vilhena (RO) descarta a possibilidade de surto na cidade. As famílias das crianças são de aldeias diferentes. Amostras foram coletadas e o resultado do exame comprovou a presença do H1N1 nos dois casos. A vacinação contra a gripe continua em Vilhena até o dia 31 de maio em todos os postos de saúde.


Paulo Cremasco, diretor da Divisão de Endemias do município, afirma que não há riscos para a população da cidade. Segundo ele, a partir das investigações feitas até o momento, as crianças podem ter desenvolvido o vírus. “Como as crianças deram entrada no hospital com pneumonia, acreditamos que, por já estarem debilitadas, elas podem ter desenvolvido o vírus. E por isso, acreditamos que não deve se tratar de um vírus que esteja circulando”, explica. Cremasco destacou ainda que não há riscos de surto ou epidemia na região.

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De acordo com July Fajardo, coordenadora técnica do Polo, ainda não é possível afirmar se a causa da morte do menino foi mesmo o vírus H1N1. “O menino também estava com pneumonia, mas sem dúvida o H1N1 agravou o quadro clínico, mas não podemos afirmar que foi a causa da morte”, explica Fajardo. Segundo a enfermeira, as crianças foram levadas para o Hospital Regional de Vilhena e depois encaminhadas para o Hospital Cosme e Damião, em Porto Velho.


Após a confirmação da doença, segundo Fajardo, equipes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) desenvolveram ações nas aldeias em busca de mais casos, mas nenhum outro foi identificado. “Ainda não sabemos dizer como eles foram infectados, mas sabemos que as aldeias são distantes uma da outra. Então, estamos investigando”, explica.


De acordo com a enfermeira, inicialmente não há riscos para a população do município, devido à distância da cidade. Uma criança pertence à aldeia Mamaindê, há 65 quilômetros de Vilhena, e a outra à aldeia Manairisu, há 230 quilômetros da cidade.


 


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