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Tem gente que ainda pensa que o Acre é um seringal

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Os meios de comunicação, a internet, os satélites, as redes sociais transformaram o nosso planeta numa Aldeia Global. Mas alguns políticos acreanos ainda acham que o Estado continua isolado do resto planeta e que as leis existem para atenderem as suas vontades pessoais. Tem situações que lembram os antigos compadrios e o poder de algumas famílias que decidiam sobre o destino dos moradores de um seringal. Quem não tivesse de acordo com as vontades dos “padrinhos” era simplesmente eliminado. O interessante é que aqueles que acusavam os seus adversários políticos de serem coronéis de barranco atualmente utilizam os mesmos métodos de intimidação. Tenho visto perseguições irracionais. Quem não estiver de acordo com a vontade “de quem manda” no “seringal” deve ser eliminado. Falta respeito às instituições, a contaminação é evidente e a vontade dos eleitores que escolhem os seus representantes não é respeitada. Agora, um aviso para quem pensa ser dono do seringal: o Brasil e o mundo já sabem que o Acre existe e a mídia nacional já começa a questionar o “poder sem limites” dos patrões seringalistas.


As contradições da base
Que o Governo tem a maioria dos parlamentares da Aleac é inquestionável. Mas a lealdade dessa base é questionável. Tem um grupo de deputados que atua de maneira independente. Na maioria das vezes bate mais no Governo do que o defende.

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Reforço à oposição
Na realidade alguns parlamentares da base fazem mais estragos para o Governo do que os oposicionistas. Atualmente quatro ou cinco deputados fazem jogo duplo e, em ano de eleição, preferem mais bater do que defender.


Jogando para a torcida
Esse posicionamento dúbio pode ser questionado. Afinal, esses deputados participam de inaugurações e reuniões na Casa Rosada, mas preferem garantir o voto dos seus eleitores. Tudo sem o menor problema de consciência.


Cartas marcadas
Circulava esses dias entre os deputados da base o comentário que o próximo presidente da Aleac já está escolhido. Segundo eles, o deputado Jamyl Asfury (PEN) deverá ser o ungido. Mas esqueceram-se que para isso é preciso que o parlamentar se reeleja juntamente com o governador Tião Viana (PT).


Informações de um aliado
Tem um desses deputados governistas que quando chega perto da imprensa sempre repete: “a Cidade do Povo não terá antes das eleições nem um terço das casas prometidas.” E enfatiza: “Isso é história de Papai Noel”.


Mais leveza
Alguns colegas da imprensa não estão entendendo. Alguns políticos que sempre foram acessíveis e simpáticos com os jornalistas agora estão com descriminação. Selecionam para falar aqueles que são de situação e os de oposição.


Estupides
Essa divisão entre as supostas tendências ideológicas dos jornalistas parece estar sendo levada a serio. Para alguns criticar desmandos ou fazer a população refletir é coisa de jornalista de oposição. Haja intolerância.


Cheiro de gasolina
A decisão da ministra do STF, Rosa Weber, que determinou a instauração da CPI da Petrobras, com um único objeto de investigação vai causar estragos eleitorais. Sem falar que outras CPIs como a da BR 364 no Acre podem ganhar folego no Congresso Nacional.


Falta de interesse
Apesar de ter o povo mais politizado do país, o acreano não se liga muito em política nacional. Talvez por já ter sido um império, nos tempos de Galvez, o acreano olha sempre mais para a sua própria casa.


Santo de casa…
Olha o que um popular me falou: o Eduardo Campos (PSB) não vai ganhar no Acre por causa da Marina Silva (PSB). Alguém de fora ao ouvir isso iria se arrepiar. Mas a afirmação revela o grau de politização do acreano.


…Não faz milagre
Marina Silva (PSB) ainda é identificada pela grande massa de acreanos com o seu tempo de ministra do meio ambiente. Naquela época o IBAMA fez um estrago entre as populações do interior do estado com “perseguições” ambientais.

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Alvo preferencial
Além dos comunistas, de algumas alas de petistas, agora, o ex-superintendente do INCRA, Idésio Franck (PT), pré-candidato a deputado federal, enfrentará a ironia de alguns deputados. Segundo Edvaldo Souza (PSDC), o INCRA do Acre “precisa decidir se atende as demandas dos agricultores ou se faz política”.


Tiro n’água
Um site de orientação ultra governista publicou que o pré-candidato Bocalom (DEM) vai desistir. O alvo era o próprio concorrente ao governo e, a outra ala de oposição, capitaneada por Márcio Bittar (PSDB). A notícia não procede e ponto.


Nomeados da imprensa
Já que se fala tanto em ética fica estranho “jornalistas” com nomeações em gabinetes parlamentares e secretarias de governo atuarem livremente na imprensa acreana. Claro que as opiniões emitidas por esses “profissionais” tem tanto valor quanto uma nota de três reais. Ninguém é besta.


A hora da verdade
Tenho visto pré-candidatos e candidatas perderem a espontaneidade. Parece que se contaminaram por esse clima bélico que a política do Acre vive já há algum tempo. Adversários passaram a ser inimigos. A paranoia é tão grande que tem gente se assustando com fantasma até na hora que olha para o espelho. A alegria deu lugar ao medo e a perseguição. Mas a democracia não é isso. Quem estiver escolhendo esse caminho é melhor preparar-se para um outro ainda mais longo em direção a Manacapuru…


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