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Policial desfere 20 facadas contra professora

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Maria Lucicléia Nery de Lima, 35, foi vítima de uma tentativa de homicídio pelo próprio namorado, José Marcelândio Nogueira da Silva, 28.  O policial militar, armado com uma faca, desferiu contra a professora aproximadamente 20 facadas. O crime aconteceu na noite de terça-feira (22), no Bairro Arthur Maia.


Segundo informações, Maria Lucicléia preparava o jantar quando foi surpreendida pelo namorado enfurecido. A faca utilizada no crime quebrou em duas partes durante a agressão. O filho da vítima, de apenas oito anos de idade, presenciou a violência.

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Após o crime o policial militar fugiu na motocicleta da namorada. A professora foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU p e levada ao Pronto Socorro.


Segundo o diretor técnico do Hospital do Juruá, Marcos Roberto de Melo Lima, a paciente chegou a unidade e apresentava cortes na região da face, pescoço, tórax, membros inferiores e superiores.


“Uma das perfurações atingiu o pulmão. Foi preciso realizar a drenagem de tórax para retirar mais de um litro de sangue no pulmão dela. Ela teve sorte, se o corte na região do pescoço fosse um pouco mais profundo, provavelmente ela não teria chegado com vida ao hospital”, explicou. Maria Lucicléia segue internada. O quadro clínico dela é grave, mas estável.


O comandante da Polícia Militar, cel Alves, disse em entrevista que o policial militar acusado da agressão tem problemas mentais. Segundo ele, o profissional possui laudo médico que atesta os distúrbios.


“Assim que notamos alteração no comportamento do policial em 2011, enviamos ele a Rio Branco para acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Os médicos atestaram que o rapaz sofria de Transtorno Afetivo Bipolar. Desde então, ele não trabalha mais armado. Atualmente atuava na seção de saúde para evitar transtornos desse tipo”, esclareceu o cel. Alves.


Marizan Nogueira, irmão do acusado, confirmou que o policial sofre de Transtorno Afetivo Bipolar. O portador da doença se caracteriza por apresentar dupla personalidade. Segundo informações, o rapaz estava sem tomar a medicação há quatro dias.


“Não foi um crime passional, foi um surto psicótico que ele teve”, defendeu o irmão.


O policial entrou para a corporação em 2009, em 2011 foi detectado portador da doença. Atualmente cursava o 8° período do curso de Biologia na Universidade Federal do Acre – Campus Floresta.


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