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Pequenas falhas de Governo que se transformam em problemas eleitorais

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Com o sistema de reeleição qualquer candidato que está no “poder” tem vantagens e desvantagens. Se por um lado tem a “máquina administrativa” que sempre ajuda, por outro, mesmo pequenas falhas podem tomar dimensões indesejáveis. Por exemplo, a segurança pública do Acre tem sido muito questionada pela população. Recentemente uma vítima de tentativa de homicídio encontrou as portas da delegacia fechada em Capixaba. Algo parecido aconteceu na Capital com uma cidadã que foi assaltada na porta da sua casa de madrugada. O número de casos de homicídios cresceu no Estado nos primeiros meses de 2014. A maioria casos de “execução” revelando que o poderio das drogas é uma realidade. Isso cria uma sensação de insegurança na população e um boca a boca que traz prejuízos eleitorais incalculáveis para quem pretende se reeleger.

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Faca de dois gumes
Que o projeto Ruas do Povo foi uma grande sacada do atual Governo não há dúvida. Nos lugares onde as pavimentações foram bem feitas os dividendos eleitorais serão evidentes. Mas onde apresentaram problema geraram revolta.


Esperando Godot
Um outro projeto que deverá ser muito questionado nas próximas eleições é a ZPE. Uma zona industrial que teria incialmente o objetivo de exportar pela Rodovia Transoceânica. Estavam previstas as instalações das primeiras indústrias em julho de 2011, mas até hoje não se tem mais notícias do assunto.


Divisão
A FPA sempre elegeu-se para o Governo com apoio irrestrito dos professores estaduais. Atualmente a categoria está dividida. Apesar da predominância de partidários da FPA na direção do SINTEAC a grande massa ainda gravita por tendências diferentes.


Saúde delicada
O sindicato dos servidores da saúde, SINTESAC, anda insatisfeito com o concurso anunciado pelo Governo. Alegam que existem remanescentes de outros concursos do ProSaúde que ainda não foram chamados.


Categorias contrariadas
As relações do atual Governo com os policiais civis e os agentes penitenciários também não andam muito boas. Apesar das ameaças de greves terem sido contornadas ainda existem muitos descontentamentos.


Check up interno
O funcionalismo é a espinha dorsal que mantém a economia e o poder político do Estado. Mesmo porque a iniciativa privada ainda não se desenvolveu como era o desejo do atual Governo. Se os descontentamentos internos crescerem o quadro eleitoral se deteriora para quem está no poder.


O remédio
Se não houver negociações preventivas o Governo vai suar frio para conter o ímpeto de sindicalistas nos meses de dissídio coletivo. Vai ser preciso diálogo e muita tranquilidade para a tempestade não desabar. O aconselhável é o uso de diplomatas e não de radicais fanáticos.


Julgamento
É óbvio que nenhum governo consegue satisfazer todo mundo. Mas no caso do Acre a eleição vai mostrar se a atual gestão conseguiu acertar ou errar em relação as expectativas populares. O julgamento dos quatro anos de governo será depositado nas urnas eletrônicas no próximo mês de outubro.


Autofagismo
A chapa para deputado federal da FPA é tão forte que alguns candidatos considerados “zebras” estão começando a se animar. Isso porque os favoritos estão todos no PT e vão disputar votos nos mesmos redutos.


Briga de foice
As manobras mais recentes para ajudar os candidatos do PT favoritos das principais lideranças estão criando descontentamentos. Tem regiões, como no Alto Acre e no Juruá, que a disputa será renhida entre candidatos regionais e os ungidos pelo poder.

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Farinha pouca é bobagem
No Juruá, em que o PT nunca teve um reduto muito forte, Mâncio Cordeiro (PT) terá que enfrentar as preferências de parte dos correligionários por Léo Brito (PT), o candidato do Carioca. Tem ainda o César Messias (PSB) que se for candidato briga pelo voto governista.


Da barriga pra baixo tudo é canela
No Alto Acre a questão é ainda mais delicada. Estarão lá em busca de votos Sibá Machado (PT), Idésio Franck (PT) e Léo Brito (PT). Será que tem para os três? Mesmo porque os candidatos fortes da oposição também tem os seus redutos na região.


Morrendo abraçados
Esse quadro de disputa interna do PT está estimulando dois candidatos a federal da FPA. Luiz Tchê (PDT) e Moisés Diniz (PC do B). Eles estão raciocinando que na busca do mesmo espaço alguns “favoritos” podem ter votações decepcionantes.


A candidata do governador
Regina Lino (PTB) também entrará forte na disputa com as bênçãos de Tião Viana (PT). Ela o assessorou anos no Senado e é de confiança do “projeto”. Só é preciso saber se a ex-vice-prefeita de Jorge Viana (PT) tem votos. Uma incógnita, mesmo porque passou muito tempo morando em Brasília.


A eleição mais importante
Um deputado federal vale ouro na política. Como no Acre são apenas oito cadeiras para federal a disputa tornar-se majoritária. Não existe espaço para aventureiros nessa raia. Quem não tiver com a equação de campanha bem solucionada vai “pagar mico”. É preciso para eleger-se ter base eleitoral nos 22 municípios, estrutura partidária e recursos financeiros. No Acre, ainda não apareceu alguém que seja um fenômeno de popularidade para eleger-se apenas pelos votos espontâneos. Tampouco algum candidato que possa vencer apenas por razões ideológicas. Tanto a FPA quanto a oposição terão chapas muito fortes na disputa. Mas vale destacar que nessa safra de candidatos a federal dos dois lados existem bons nomes para ajudarem o Estado. Nessa disputa acirrada valerá a máxima de quem pode mais chora menos.


 


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