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Falta de apoio pode provocar a renúncia de dois prefeitos

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Parece que ser prefeito no Acre não é mais um bom negócio. Nesta semana pelo menos dois gestores “quase” renunciaram aos seus mandatos. O prefeito Everaldo Gomes (PMDB) de Brasiléia entrou em desespero por falta de recursos para tocar a sua administração. Chegou a convocar os seus vereadores da base para informar a sua renuncia. Mas foi demovido da sua decisão pelo prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB). A situação dos gestores da FPA também não parece muito confortável. Merla Albuquerque (PT), o executivo de Feijó também procurou o governador Tião Viana (PT) para comunicar a sua intenção de “abandonar o barco”. Tião Viana prometeu que o Governo dará todo o suporte para que Merla possa “segurar as pontas” até pelo menos depois das eleições de outubro.


Os motivos do desespero

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A maioria dos prefeitos que assumiram em 2013 encontraram as administrações cheias de dividas. As imprudências de gestores anteriores deixaram vários municípios acreanos em inadimplência e sem condições de acessarem recursos federais para novos projetos.


O sonho acabou?


Além disso, a política do Governo Dilma (PT) que diminuiu drasticamente os repasses financeiros do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) afetam diretamente as gestões. O dinheiro disponível fica praticamente comprometido para pagamento das folhas de funcionários, normalmente, mais inchadas do que o necessário. 


A reação


O prefeito de Cruzeiro do Sul Vagner Sales (PMDB) me revelou que a próxima marcha dos prefeitos nacionais em Brasília será um “bombardeio” contra a presidente Dilma. Segundo ele, os prefeitos de praticamente todos os municípios brasileiros passam por uma situação de penúria.


A ponta do iceberg


O prefeito de Porto Walter, Zezinho Barbary (PMDB) ameaçou renunciar o mandato menos de um mês depois de assumir, em janeiro de 2013. Com ajuda dos deputados federais acreanos de oposição e do PMDB nacional conseguiu contornar a situação.


Remédio amargo


Zezinho Barbary (PMDB) despencou na sua popularidade no município por ter que enxugar a folha de pagamento e ajustar as despesas da prefeitura. Muitos “aliados” ficaram contrariados. Mas Zezinho conseguiu reverter o quadro e colocar Porto Walter como adimplente a um custo político alto. 


O último a saber

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O deputado estadual Chico Viga (PTB) afirmou que não sabe de nada sobre essa possível coligação do PTB com o PC do B para a disputa das vagas da Aleac. Está tendo conhecimento sobre as articulações pela imprensa.


Só fumaça


Segundo ainda Chico Viga (PTB) nem a presidente do seu partido, a ex-prefeita de Cruzeiro do Sul, Zila Bezerra (PTB) e, nem a candidata a deputada federal Regina Lino (PTB) comentaram o assunto. Mas Chico Viga (PSD) torce para que os “boatos” sejam verdadeiros. Ele aprova a coligação.


Brincadeiras à parte


Algumas “ironias” que o deputado Edvaldo Souza (PSDC) fez com Viga (PTB), por conta da “possível” coligação foram levadas a serio. Nas palavras do petebistas: “No fundo quando o Edvaldo fala em rasteira na capoeira a gente sabe bem o que ele quer dizer.”


Solução para os haitianos


O secretário executivo da Aleac, deputado Ney Amorim (PT), fez uma análise coerente sobre a questão dos haitianos no Acre. Ele acha que o Governo Estadual já fez tudo que estava ao seu alcance. E, agora, com os problemas da cheia do Madeira e o isolamento do Acre o Governo Federal deveria assumir as responsabilidades.


Presidência da Aleac para o PT


Se Tião Viana (PT) conseguir a reeleição e o mesmo acontecer com o deputado Geraldo Pereira (PT), ele vai querer disputar a presidência da Aleac. Acha que está na hora do PT assumir o Poder Legislativo do Estado. Como tem experiência em gestão acredita ser um bom nome. Mas tudo a ser combinado com o eleitorado acreano primeiro.


Mais um


Quem também sonha em um dia ser presidente da Aleac é o deputado Ney Amorim (PT). Se ele conseguir ser o mais votado do seu partido para estadual em 2014 terá grandes chances de conseguir o seu objetivo.


Jogo imprevisível


O rumo que o PSDC vai tomar nas eleições é uma incógnita. Um partido pequeno que conseguiu crescer no Acre. Dois estaduais e um vereador em Rio Branco é um Capital e tanto. O PSDC conseguiu manter os seus eleitos ao contrário, por exemplo, do PRP que viu os seus imigrarem para legendas mais fortes.


O improvável plano B do PMDB


Pessoas ligadas a política de Cruzeiro do Sul andam comentando que o vice-prefeito Mazinho Santiago (PMDB) poderá ser candidato a vice ao Governo com Márcio Bittar (PSDB). Na minha avaliação isso não é possível. Mazinho deve mesmo concorrer a uma vaga para deputado federal.


Mulheres fortes


Acho que se a deputada Antônia Sales (PMDB) não aceitar ser vice de Bittar (PSDB) o nome da vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) voltará a ser cotado para a missão. Ela atrairia mais votos do que Mazinho (PMDB).


Ainda no jogo


Apesar de fazer uma campanha solitária Tião Bocalom (DEM) não pode ser descartado. A sua persistência parece estar dando resultado. A campanha oficial pode mudar esse quadro, mas atualmente se fala muito em Bocalom (DEM).


Vantagem notória


Se tiver uma equipe de marketing eficiente, Márcio Bittar (PSDB) será o favorito para chegar ao segundo turno. Com onze partidos coligados terá mais de 10 minutos de tempo de rádio e de televisão.


Balanceio 


Mas tempo de mídia é o tipo de coisa que é uma faca de dois gumes. Se for bem usado realmente fortalece o candidato. No entanto, se o uso não for eficiente tem um efeito contrário. A mensagem tem que ser convincente senão fica muito chato.


Política nas redes sociais 


A convite do deputado federal Gladson Cameli (PP) a Fundação Milton Campos, promove nesta sexta, 11, o seminário “A nova política em tempos de redes sociais”, no auditório da Firb/Faao, em Rio Branco, às 9h da manhã. O evento será mediado pelo cientista político Luciano Dias, e terá como palestrantes André Torretta, publicitário e escritor, e Nino Carvalho, jornalista, mestre marketing e estratégia. Em tempos de eleição uma boa oportunidade para candidatos de qualquer tendência política. Sem dúvida, as redes sociais terão um papel fundamental na escolha de votos dos eleitores acreanos e brasileiros. 


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