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Com escassez de produtos nos mercados cresce a procura por feiras livres

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Verduras, frutas, massas, bolos e diversas outras opções de alimentos produzidos em sua grande maioria pela agricultura familiar do município, se tornaram na grande opção do consumidor acreano depois da escassez de alguns produtos nos grandes supermercados. A aposentada Ana Cecília, trocou a batata pela macaxeira.


“É possível substituir alguns alimentos, eu troquei a batata que a gente não encontra nos supermercados pela macaxeira, o repolho pela rúcula, e assim vai”, disse a aposentada.

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A feira livre que acontece durante toda semana no centro de Rio Branco atrai grande número de consumidores que buscam qualidade e diversidade de produtos. Além disso, é um espaço que vai além do aspecto comercial, onde as relações comunitárias se fortalecem.


Outro atrativo é a produção orgânica. Do lado de fora do mercado Elias Mansour, no centro da capital, a naturalista Eva Cristina, paulista que adotou o Acre para viver, disse que o alimento mais sadio, limpo e cultivado sem agrotóxicos é uma das características que lhe traz à feira toda semana.


“O bom é poder escolher um produto diferente da agricultura convencional que acaba utilizando doses maciças de venenos”, acrescentou.


A secretaria municipal de agricultura informa que 10% dos 500 feirantes espalhados em 25 feiras na capital, são orgânicos. Produzidos nos polos Wilson Pinheiro, Dom Joaquim, Moreno Maia, Benfica e Hélio Pimenta, “uma vez por mês eles vão vender no Ceasa e a procura por esses alimentos é muito grande”, explicou o secretário Jorge Fadel.


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PREÇOS SALGADOS:


Aumentou a procura e diminui a oferta. A lei de mercado fez com que alguns feirantes repassassem ao consumidor, a diferenciação de preços neste período de cheia do Rio Acre e de isolamento através da BR 364.


“O couve, o cheiro verde, a banana, tudo aumentou de preço”, disse o motorista Antônio Vieira.


Segundo a secretária municipal de agricultura, o aumento nas chamadas folhagens ocorre em função da cheia do Rio Acre e do prolongamento do período invernoso. Segundo Jorge Fadel, somente em junho, os preços voltam ao normal.


“O aumento chega a 30% em alguns produtos, somente daqui há dois meses é que a produção desses alimentos volta ao normal e os preços devem cair novamente”, garantiu.

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