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Agentes mostram camburão fechado com algemas, mas Sebastião sugere que eles comprem cadeado

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O governador Sebastião Viana não esperava ser abordado por um grupo de agentes penitenciários cobrando a compra de cadeados para as viaturas do Sistema Penitenciário do Acre. A cobrança pessoal foi feita na manhã desta terça-feira, no Hospital das Clínicas do Acre, quando o governador chegava ao local para visitar um paciente que fez um transplante de fígado.


Enquanto o governador entrava pelas laterais da unidade, acompanhado de seus assessores, os agentes pararam a viatura com vários presos dentro, chamaram o governador e mostraram a porta do camburão fechada com algemas no lugar de cadeados.

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“O governador a gente queria mostrar essa situação pro senhor”, disse um dos agentes.  Visivelmente chateado com a abordagem inesperada, Sebastião Viana deu um carão nos agentes, chegou a sugerir a eles que comprassem o “cadeado de R$ 20”, mas depois informou que iria providenciar 100 cadeados. 


“Um cadeado desse custa R$ 20? Quantas vezes eu como médico no antigo Hospital de Base fiz um esforço pessoal pra atender demandas que se eu fosse esperar burocracia não iam ser resolvidas. Então dialogando fazendo um esforço a mais a gente acha caminhos sempre”, disse o governador.


Cadeado_700


Sobrou para a direção do Iapen. O governador disse que irá chamar a atenção do comando do Instituto e sugeriu diálogo entre a categoria dos agentes e os diretores do órgão.


“Isso é normal da democracia, é justo, é direito reivindicar. Eu acho que a reivindicação é justa. Não é justificável que falte uma peça como um cadeado que custa tão pouco numa viatura. Não pode é ficar o vazio, uma critica isolada como se não houvesse uma vontade de resolver. Então eu vou chamar a atenção do diretor do Iapen, vou discutir com os intermediários de chefia das unidades pra que esse tipo de situação seja evitada com diálogo, com sensibilidade a gente resolve. Eu acho que não custava nada ao diretor local da unidade ir lá tomar um café com eles uma vez por mês e ver como isso pode avançar quando a gente põe o ouvido pra funcionar, quando a gente põe a abertura do diálogo pra funcionar”, completou o governador.


Após o clima de constrangimento, Sebastião Viana convidou os agentes para “tomar um café” com ele. 


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