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Rastilho de pólvora

Foi como um rastilho de pólvora a decisão da direção do PSDC de retirar o apoio à candidata ao Senado do PCdoB. “Eu faria o mesmo” foi o que os deputados da base do governo comentaram em bloco apoiando os parlamentares do PSDC. Fica difícil mesmo condenar o presidente do PSDC, José Afonso, afinal, o seu partido foi tratado como um traste sem voto.


Mero protocolo
Pouca gente sabe, mas o PCdoB já tinha fechado a coligação com o PTB, que tem apenas o deputado Chico Viga (PTB), semana passada. Para Viga, bom de votos, foi um presente do céu.


Sem deputado                                                    
A avaliação dos dirigentes do PCdoB foi que, com os deputados Eber Machado (PSDC), Edvaldo Sousa (PSDC) e o vereador Artêmio Costa (PSDC), na chapa, poderiam ficar sem um deputado.


Jogado às feras
O certo é que o PSDC ficou em situação muito difícil, com chapa própria só faz um deputado.


Aleluia!
Também me ligou o Pastor da Igreja Batista do Bosque, Agostinho, para negar que esteja pressionando os fiéis a apoiar seus candidatos a deputado. “Apenas trabalho forte”, diz ele.


Formadores de opinião
Para o Pastor Agostinho, não há como pressionar os fiéis da sua igreja, pois, são na maioria “formadores de opinião”. Está assim, dada a versão à nota publicada ontem na coluna.


Apoios fechados
O PT de Cruzeiro do Sul deverá apoiar por maioria a candidatura de Leonardo Brito (PT) para deputado federal. O mesmo acontecerá, em Brasiléia. Coisa de El Brujo, Nepomuceno Carioca.


Cara a cara
Os dirigentes do PSDC foram textuais, ontem, com assessor do PT, Nepomuceno Carioca: “nós vamos apoiar o Tião Viana, mas não apoiaremos ao Senado, a candidata do PCdoB”.


“Querem ser hegemônicos?”
“O PT cedeu a vaga do Senado que era sua, o PCdoB não entra no chapão de Federal do PT, não quer fazer concessão na chapa da Aleac, quer ser hegemônico?”. Indagou Osmir Lima.


 Conversa aberta
A partir da próxima semana o PSDC vai abrir rodada de conversas políticas para ouvir os candidatos a senadores Gladson Cameli (PP) e Roberto Duarte (PMN) para fechar apoio.


Nova defecção
Tinha terminado a nota acima quando me liga o presidente do PRP, Julinho, para dizer: “pode colocar que o PRP acompanha o PSDC e não apoiará a candidata ao Senado do PCdoB”.


Candidato próprio
“Teremos candidato próprio ao Senado. E posso lhe dizer que, se não for o Dr. Carlos Beirute será outro nome, em qualquer hipótese, também, não apoiaremos a candidata do PCdoB”.


Pé fora da frente
Julinho aproveitou para dizer que a sua discordância na FPA não diz respeito só à candidata ao Senado do PCdoB. “Posso lhe garantir que o PRP hoje está com um pé fora da FPA”, avisou.


“Tratamento injusto”
Para o presidente do PRP, não é justo que o PSB, por exemplo, que tem menos votos do que o PRP, seja beneficiado com três secretarias, enquanto ao PRP são dados cargos irrisórios.


Outros caminhos
Julinho encerrou a ligação alertando: se é para ficar na relação de filho enjeitado na FPA, o melhor ao PRP é procurar outros rumos. “O certo, Luis Carlos, é que cansamos”, desabafou.


Não é falta de alerta
O que está acontecendo na FPA em relação à candidata ao Senado do PCdoB não é falta de alerta. Disse assim que foi escolhida, que o seu caminho seria turbulento dentro da FPA.


Não é automático
O que causa estranheza é que o PCdoB tem em seu quadro, dirigentes profissionais na política, não tem amadores, e sabem que o apoio ao Tião Viana não seria automático ao Senado.


É o que ouço
Isso é o que ouço (virou cantiga de grilo) todos os dias dos deputados, que não há simbiose obrigatória de apoio ao candidato ao governo e de apoio à candidata ao Senado do PCdoB.


Faltando habilidade
Se os dirigentes do PCdoB tivessem a habilidade de ler com clareza este quadro não estariam enfrentando problemas para o Senado. E sabem que esses números da Capital vão mudar.


“Nunca fiz questão”
Sobre a escolha do Procurador Edmar Monteiro para primeiro suplente  do candidato Gladson Cameli (PP), o senador Sérgio Petecão (PSD), foi lacônico: “nunca quis indicar um nome”.


Ainda indefinido
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, me disse ontem que não é certa a candidatura da deputada Antonia Sales (PMDB) para ser a vice de Márcio Bittar (PSDB), dado como certo.


Possibilidade aberta
Vagner Sales diz que existe a real possibilidade da deputada Antonia Sales (PMDB) disputar a reeleição e o seu filho Fagner Sales (PMDB) vir disputar uma vaga para a Câmara Federal.


Semana turbulenta
A semana que finda foi turbulenta para a FPA no quesito Senado da República. A defecção do PSDC em não apoiar a candidata a senadora do PCdoB foi um fato importante e que mexeu com o noticiário político, por um aspecto: os deputados Edvaldo Sousa (PSDC) e Eber Machado (PSDC) são parlamentares de votos. A isso veio se somar também a rebeldia do PRP, o terceiro partido em votos na FPA. “Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”, minha gente, diz o ditado. Acabou o tempo em que um murro na mesa fazia toda a FPA baixar as orelhas.


 


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