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Barça e Atlético empatam com gols de Neymar e Diego

Neymar comemora seu gol, que garantiu o empate do Barcelona com o Atlético de Madrid (Foto: AP)
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Neymar atuou 71 minutos na direita do ataque, sem destaque. Pois bastaram apenas três pela esquerda, seu habitat natural, para o craque brasileiro salvar o Barcelona da derrota contra o Atlético de Madrid. Foi do camisa 11, após um lindo passe de Iniesta, o gol que garantiu o empate blaugrana em 1 a 1 com os colchoneros, no Camp Nou, nesta terça-feira, no duelo de ida das quartas de final da Liga dos Campeões.O meia Diego, que substituiu o lesionado Diego Costa ainda no primeiro tempo, marcou para os visitantes, num belo chute de fora da área. 


Neymar comemora seu gol, que garantiu o empate do Barcelona com o Atlético de Madrid (Foto: AP)

Neymar comemora seu gol, que garantiu o empate do Barcelona com o Atlético de Madrid (Foto: AP)

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Não é à toa que Barcelona e Atlético de Madrid disputam palmo a palmo o título do Campeonato Espanhol. Nesta terça, as duas equipes voltaram a fazer uma partida extremamente equilibrada, cada uma a seu estilo. Enquanto o Barça buscava o toque de bola, a paciência e a técnica, o Atlético de Madrid apostava no coração: disposição, força, correria e sacrifício. Assim como nas outras três partidas entre os times na temporada, o resultado foi o empate.


A igualdade, porém, foi favorável ao Atlético de Madrid, que, no jogo de volta, em casa, pode empatar em 0 a 0 para garantir vaga nas semifinais da Liga dos Campeões. Ao Barcelona, resta vencer ou garantir um empate por dois gols ou mais. O duelo acontece na próxima quarta-feira, às 15h45m (de Brasília), no estádio Vicente Calderón.


A boa fase do Atlético de Madrid tornou os colchoneros confiantes, a ponto de ignorarem o manual de regras dos adversários do Barcelona no Camp Nou. Em vez de se fechar na defesa, o time de Diego Simeone foi à frente, pressionou a saída de bola catalã, como se quisesse mostrar que o duelo seria de igual para igual. A estratégia quase funcionou: aos quatro minutos, Pinto se assustou com bola recuada e chutou mal. Turan interceptou e rolou para Villa, que, dentro da área, chutou para fora. 


Entregue o cartão de visita, o Atlético foi, aos poucos, retomando seu jogo tradicional: marcação forte, correria e bola para Diego Costa. Infelizmente para os colchoneros, o brasileiro, que era dúvida para a partida por causa de um problema no joelho esquerdo, não foi de muita valia: aos 29 minutos, sentiu dores na perna direita e foi substituído por Diego. Era a senha para o Barcelona atacar. 


 


Antes da saída de Diego Costa, o Barça já buscava espaços no paredão colchonero. A melhor chance aconteceu aos 25 minutos, quando Messi recuou e achou Iniesta na área, mas o chute do espanhol foi travado por Godín. Neymar, atuando pela direita, aparecia mais nas faltas sofridas: só na etapa inicial, provocou cartões amarelos para Koke e Gabi.O craque brasileiro ainda tentou um chute de fora da área, aos 44, mas mandou por cima do gol. 


Mas foi apenas depois que Diego Costa deixou o campo que o Barça pressionou de vez. O Atlético perdeu sua válvula de escape e perdeu a rota para sair da defesa. Entretanto, os catalães se ressentiam de imaginação e se limitaram a cruzamentos na área. Messi até conseguiu um cabeceio aos 40 minutos, mas Courtois defendeu com facilidade. Num raro contra-ataque, os colchoneros assustaram novamente com Villa, que ganhou de Bartra e chutou para boa defesa de Pinto, já nos acréscimos. 


 


De volta ao Atlético de Madrid desde janeiro, Diego ainda não conseguiu achar um lugar na entrosada equipe colchonera. Por ironia do destino, teve sua melhor chance num dos jogos mais importantes da temporada. No lugar de Diego Costa, o ex-santista tinha a missão de municiar o solitário Villa no ataque. Como o companheiro não estava num dia iluminado, o brasileiro tentou sozinho e foi feliz. Logo aos 10 minutos do segundo tempo, acertou um belíssimo chute de fora da área, no ângulo esquerdo de Pinto, que não viu nada: 1 a 0 para os visitantes. 


O gol fez os dois técnicos se mexerem. Precisando reagir e vendo uma equipe apática em campo, Tata Martino foi à frente: tirou o inoperante Fàbregas e pôs Alexis Sánchez, passando Neymar para o lado esquerdo. Simeone contra-atacou: tirou Villa, seu único atacante, e pôs o meia argentino Sosa, recuando de vez o Atlético. A ofensividade do técnico do Barça prevaleceu. 

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Aos 25 minutos, três após a entrada de Alexis, o redesenhado Barcelona achou o caminho para o gol. Iniesta, melhor em campo e de volta ao meio, deixou, com um passe milimétrico, Neymar na cara do gol, dentro da área. O brasileiro não perdoou: bateu firme, sem chances para Courtois, empatando a partida. 


O gol e a mudança animaram o Barcelona. O Atlético, sem meios para avançar no gramado, se resignou com a tarefa de defender. Os catalães passaram a pressionar, mas esbarraram em Courtois. O goleiro belga fez ótimas defesas, em chutes de longe de Messi e Iniesta, e garantiu o empate para os colchoneros. 


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