Menu

Pesquisar
Close this search box.

Em 2014, Acre pode ter eleição plebicitária

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

A construção da unidade da oposição levará a uma eleição plebicitária em 2014 no Acre. De um lado o PT liderando a Frente Popular para derrotar não a oposição, mas o desgaste da longevidade do poder. Será uma eleição em que o leitor decidirá se mantém o atual grupo no poder com suas políticas de gestão, ou decide dar uma chance para os oposicionistas cuidarem dos rumos do Estado pelos próximos quatro anos.


 Não há dúvidas de que a oposição estará toda unida em torno de qualquer um dos candidatos hoje parte do “blocão”: Márcio Bittar (PSDB), Vagner Sales (PMDB) e Sérgio Petecão (PSD). Na ciência política somente um tolo para acreditar que Tião Bocalom (DEM) será candidato. Ele não tem palanque nem estrutura para uma campanha estadual.

Anúncios


 Muita tolice ainda achar que a direção nacional do Democratas bancará uma candidatura isolada e cujo objetivo não é fazer oposição ao PT, mas ao aliado histórico PSDB. Por isso será questão de tempo Bocalom ser convidado a abraçar o “blocão” ou seguir Henrique Afonso (PV) no caminho de volta para a Frente Popular.


 A unidade da oposição tende a fazer com que a eleição seja definida já no dia 5 de outubro. Isso só não acontecerá se nenhum dos candidatos atingir os 50% mais um necessários para assegurar a fatura no primeiro tempo. É uma aposta para ambos os lados. O governo sai como favorito por ter uma estrutura pesada da máquina pública na mão, mas descarrega uma alta rejeição pelo desgaste do tempo e uma série de trapalhadas políticas nos últimos três anos.


 A oposição tem a vantagem de ter um bom tempo de televisão (acima da FPA), domínio de parte significativa das prefeituras e aquilo que o eleitor mais vinha pedindo: a unidade. Para o eleitor a união passou a ser credencial para colocar um grupo no poder. Ela passa a imagem de seguranças e confiabilidade.


 Os opositores não podem repetir os erros do passado, de ficar só na baixaria de ataques e a falta de propostas concretas. O eleitor quer conteúdo. Se souber fazer o dever de casa o “blocão” tem tudo para superar o favorito Sebastião Viana (PT).


 Só a metade
Ter um pastor assembleiano como primeiro suplente não é a garantia para Perpétua de Almeida (PCdoB) de ter a maior denominação evangélica do Estado em seu palanque para o Senado. A Assembleia de Deus estará dividida nesta eleição, uma parte com Sebastião Viana e outra com a oposição. Em conversa recente o presidente da Conferência da Assembleia de Deus no Acre, Pedro Abreu de Lima, declarou apoio a Márcio Bittar (PSDB).


 Outra cara
Quem acompanhou o mandato de Sebastião Viana no Senado percebe a diferença entre o parlamentar e o executivo. Em Brasília ele era uma das referências da política nacional, mostrando-se um grande político. Ao assumir o Palácio Rio Branco dá aulas de tudo aquilo que não se deve fazer na arte da política. Seus discursos passaram a ser enfadonhos e não fala nada com nada, sempre dando voltas em círculos sem dar respostas às perguntas.


 Responsabilidade fiscal
O governo não precisa atacar a imprensa quando colocado na saia-justa ao ter revelado o seu alto grau de endividamento. Todo cidadão sabe que hoje as finanças do Acre são uma bolha perto de explodir com tantas dívidas contraídas nos últimos 16 anos, com os investimentos comprometidos com uma folha de pagamento inchada para abrigar aliados; não fossem os convênios com Brasília e os próprios empréstimos a economia estaria travada.


 Boca fechada…
Quanto mais o governo usa recursos públicos para tirar proveito eleitoral da situação de calamidade provocada pela cheia do rio Madeira, mais se complica. As falsas propagandas na televisão dizendo que tudo está a mil maravilhas só revolta o cidadão. Quem vai ao supermercado se depara com preços altos e a falta de alimentos básicos, nos postos de gasolina não há mais nada, e o governo brincando com nossa inteligência.


 …não entra mosquito
Outro absurdo é o governo usar pesados e custosos investimentos de empresas privadas, como por exemplo a Fogás, para obter auspícios eleitorais. A iniciativa privada mobiliza-se não porque o governo de Sebastião influencia tudo, mas pela razão de não querer amargar prejuízos na redução de vendas. Dependesse do governo muitas empresas já estariam falidas diante da fome de arrecadação de ICMS.   


 Para se comunicar com Fábio Pontes use o e-mailfabiospontes@gmail.com


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido