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Vazante do Rio Acre causa desbarrancamento em Brasiléia

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A vazante do Rio Acre, que banha a fronteira do Estado do Acre, bem na divisa com a Bolívia, distante cerca de 225km da capital Rio Branco, está vivendo momentos complicados, principalmente no que se refere à área comercial. No início da noite do último domingo, 09 de março, após vazante do manancial, diversos focos de desbarrancamento foram iniciados na cidade. Diversos comércios estão interditados.


Segundo alguns proprietários, por pouco um dos espaços não foi abaixo. Os arrimos que seguravam as edificações cederam e o piso ficou inseguro. Os produtos foram retirados com muita pressa. A ajuda partiu, além da Prefeitura, dos próprios moradores do município. O material estava avaliado em R$ 250 mil, segundo os proprietários.

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Rio Brasileia 700


Não é a primeira vez que esse tipo de sinistro acontece na região. Desde o ano de 2012 fala-se em obras para a encosta. Em tempo, os barrancos no centro da cidade até o hospital de Brasiléia estão cedendo, levando muita preocupação. Foram anunciados naquele ano mais de R$ 11 milhões. A área que seria restruturada equivale 1.027m. Seriam feitos diversos serviços de contenção. Mais de 400m teria grama.


Em menos de um ano, as obras que haviam sido iniciadas já estavam paradas. A decisão preocupou os empresários. Eles chegaram a procurar os deputados estaduais para que interferissem, junto ao governo do Acre, mas nada foi resolvido. À época, a empresa que desenvolvia os serviços afirmou que fez a pausa nas obras por falta de pagamento. O atraso no repasse já durava três meses. Não existe previsão para reinicio das obras.


Outros bairros da cidade estão na mesma situação. É o caso das comunidades Leonardo Barbosa e Samaúma I e II, ambos em Brasiléia. São cerca de 500 famílias nessa situação de iminente risco social.


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