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Oposição caminha para a candidatura única

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São cada vez mais evidentes os caminhos para a construção da candidatura única pelo lado da oposição, após intensas farpas trocadas desde o início de 2013 pelos principais candidatos à sucessão de Tião Viana (PT). Estão avançadas as conversas entre os grandes protagonistas deste processo: Márcio Bittar (PSDB) e o senador Sérgio Petecão (PSD).


A força de Petecão não está em seu grupo político em si, o que não tem, mas na influência como senador da República na obtenção de capital para a campanha majoritária. Ele quer disputar o governo, mas se vê sozinho. Apostava em Tião Bocalom (DEM) como grande aliado, mas a tara do ex-tucano em disputar eleições quebrou qualquer acordo entre ambos.

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Vendo-se abandonado por Bocalom, Petecão recorreu a Bittar. Os dois tiveram uma acalorada conversa esta semana em Brasília quando se encontraram na solenidade organizada pelo PSDB para celebrar os 20 anos do plano Real. Em terras de Gálvez, emissários de Petecão e de Bittar já mantêm conversas no sentido de costurar a aliança.


O que passa na mesa de negociações é o futuro, no caso a reeleição de Petecão ao Senado em 2018. O senador sabe que se opor ao grupo político de Márcio que reúne os principais partidos de oposição ao PT lhe renderia sérios danos no futuro, além do senador não ser tolo de se aventurar sozinho numa disputa pelo Palácio Rio Branco.


Sem o apoio de Petecão, Bocalom não terá condições de enfrentar Tião Viana ou Bittar, mesmo com o PV ao seu lado. Os dois, juntos, não somam quatro minutos de tempo de TV, e o palanque no interior é escasso. Com este quadro, nada mais natural que todos os grupos políticos serem atraídos para a aliança tucano-progressista.


A unidade da oposição, muito mais do que um consenso político, se dará pela necessidade de sobrevivência. Disputar o governo não é o mesmo que o Parlamento, e nesta disputa acirrada antes das eleições, só os mais fortes sobrevivem. Aos demais resta a adaptação.


Acordo possível
Em longa reunião realizada durante parte da tarde e início da noite desta quinta-feira (27), o PMDB decidiu que não radicalizará no debate sobre a escolha do vice do tucano Márcio Bittar na disputa pelo Palácio Rio Branco. Desta forma, os peemedebistas evitam uma eventual saída do PV da aliança de 10 partidos de oposição, que se via ameaçado com a força do PMDB de fechar questão em não ceder a cadeira de vice.


Verdes e maduros
Segundo informações, na reunião os líderes mostraram simpatia pelo PV no bloco e apontaram Henrique Afonso (PV) como aliado estratégico nas eleições deste ano. Outro ponto definido é que a discussão sobre a indicação do vice passará, necessariamente, pela mesa do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales.


Força partidária
Levantamento feito pela coluna mostra que o bloco de 10 partidos liderado por Bittar e Gladson Cameli (PP) será a maior força opositora do país a enfrentar um governo. O tempo de TV será maior, assim como tende a ser a possibilidade de captação de recursos. Juntas, estas legendas têm quase a metade das cadeiras na Câmara dos Deputados.


Alfinetadas
Para Jorge Viana, após a crise existencial vivida pela Frente Popular e o PT nos últimos meses por conta da candidatura ao Senado tudo está no caminho da paz dentro do bloco. Segundo ele, agora a crise está no colo da oposição, que se rebola para evitar o espatifamento nas negociações para acomodar cada partido em seu devido lugar. A tarefa não é fácil, pois os interesses são muitos.


Copa do caos
Informações dão conta de que a ordem nos principais sindicatos dos servidores federais é provocar o caos durante os dias de Copa. A meta é pressionar o governo Dilma para ceder às pressões das categorias. A pressão partirá desde servidores da Funasa até a Polícia Federal.


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