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Um Bittar revigorado após o trauma da perda da irmã

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Para quem acreditava que seria questão de tempo o tucano Márcio Bittar anunciar sua desistência à candidatura ao Palácio Rio Branco alguns minutos de conversa com ele por telefone são suficientes para se afirmar: o deputado vem ainda mais revigorado para enfrentar Sebastião Viana (PT).


Os últimos meses foram doloridos para ele. A luta pela vida travada pela irmã Mariluce Bittar o fez centrar todas as atenções para a questão familiar. Quando Marluce reagia bem aos tratamentos o irmão se sentia seguro para passar um fim de semana no Acre e fazer política, tratar das articulações para 2014.

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Quem o acompanhou nestes meses perdeu as contas de quantas reuniões e eventos públicos foram cancelados em cima da hora por Márcio precisar viajar às pressas com o agravamento do estado clínico de Marluce. A morte dela na semana passada foi o fim de um sofrimento para ela e toda a família, mas para o deputado será um vazio jamais preenchido.


Enquanto Bittar passava pelo luto, aqui no Acre a oposição –como de costume – ia às farpas. Primeiro o PV ameaçou romper com o grupo do tucano por o PMDB decidir que não cede a vice para ninguém. Os danos foram amenizados pelos seus aliados aqui, mas nada está definido com as restantes ameaças de rompimentos.


Outro ponto foi a operação no PMN que resultou na retirada da candidatura de Roberto Duarte Júnior ao Senado no grupo de Bocalom e Petecão. Logo de cara os adversários apontaram o dedo em direção a Márcio, acusando-o como responsável pela intervenção. Ele nega esta articulação e afirma não ser esta sua prática em mais de 30 anos na vida política.


“Não é do meu perfil recorrer a intervenção. Sempre respeitei os partidos, cada um deve estar onde se sente melhor. Eu jamais iria a São Paulo ou qualquer outra cidade conversar com os dirigentes do PMN para tê-lo de volta em nossa aliança”, diz.


“Nós conseguimos reunir o maior grupo político de oposição ao PT destes 16 anos. Nenhum partido está lá forçado, todos estão por livre opção. Nós teremos mais tempo de TV que o PT na propaganda eleitoral, temos ao nosso lado os partidos com as maiores bancadas na Câmara, e não estão aqui por intervenção”, ressalta ele.


O tom da conversa com Márcio mostra um tucano revigorado, que aos poucos vai superando a perda. “Vou retomar minha jornada em poucos dias e, para honrá-la, vou querer fazer tudo melhor”, escreveu ele no Facebook. Para quem o conhece de perto, estes afirmam que é o retorno do velho e aguerrido Márcio Bittar, que aciona o rolo compressor e quem estiver na frente que se cuide.


Juventude perdida
Assim pode se definir a ala jovem do PT, a JPT. O ato de vandalismo cometido por seus membros ao arrancarem os cartazes de outro grupo de jovens que se manifestava pelo fim da impunidade na G7, mostra o laco autoritário e antidemocrático destas pessoas. O governador Sebastião Viana (PT) precisa puxar a orelha desta molecada, pois quem mais será prejudicado com estas atitudes é seu governo.


Retrovisor
Estes gestos de parte da JPT lembram movimentos sombrios da história passada e recente. Assim agiam os camisas negras de Mussolini na Itália fascista, e agora são os chavistas na Venezuela -ambos símbolos do autoritarismo e da intolerância. Mais um tempo, se a direção do PT não der um bronca neste vandalismo, este ato marginal recorrerá a armas de fogo para reprimir a livre manifestação, funcionando como uma polícia ideológica.


Reprovação
O ato deste grupo causou revolta dentro do próprio PT, que não concorda com a repressão ao livre manifesto. O partido nascido nos tempos do regime militar também recorria aos cartazes e pichações para expor sua revolta e ideia. Por que agora querem impedir a nova geração? Um petista comentou com a coluna: “Esta ala da JPT mais um tempo vai formar um grupo paramilitar no Acre, um absurdo estas atitudes”, desabafa ele.


Louvável
Ontem pela tarde fiz uma visita ao Parque de Exposições para ver de perto como as famílias desabrigadas pela cheia do rio Acre são assistidas pelo poder público. Estado e município agem dentro de suas limitações, mas não há muito do que reclamar. Toda uma estrutura de assistência é oferecida, mas nada que, para estas pessoas, substitua o conforto da casa própria.

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Habitação
É inegável que hoje o número de famílias atingidas pelo rio é bem menor do que anos anteriores. Isso é fruto das políticas do governo para retirar as famílias das áreas de risco e leva-las para conjuntos habitacionais longe das margens do rio. Sabemos que alguns destes conjuntos a qualidade das obras é precária, por isso Sebastião Viana (PT) precisa cobrar das empreiteiras qualidade.


Propaganda pública
Os usuários da Oca já notaram que nos monitores usados para a exibição de notícias e informes de ações do governo, vez por outra aparece a fanpage de Sebastião Viana (PT). Tal prática se constitui violação ao bom princípio da administração pública, pois se está usando bens do Estado para a promoção pessoal do gestor. Cabe aos órgãos competentes exigir o fim desta regalia.


Para se comunicar com Fábio Pontes use o e-mail: fabiospontes@gmail.com


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